A ex-aluna do Colégio Santa Cecília, Jennyfer Parinos (28), participou dos Jogos Paralímpicos de Paris neste ano e possui uma grande carreira no tênis de mesa, principalmente quando o assunto se trata da inclusão.
Conheça sua história
A atleta, natural de Santos, começou no tênis de mesa em 2009, por indicação de uma vizinha que praticava a modalidade paralímpica. A doença, conhecida como raquitismo hipofosfatêmico, foi descoberta quando Jennyfer tinha um ano de idade, resultando no enfraquecimento de seus ossos e no arqueamento de suas pernas.
Mas isso não a impediu de brilhar no esporte. Hoje ela já possui duas medalhas de bronze paralímpicas: uma por equipes nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020 e outra também por equipes na classe 6-10 nos Jogos Paralímpicos Rio 2016.
Ainda tem ouro nas duplas femininas WD14-20 e prata na categoria individual feminina e nas duplas mistas XD14-17 nos Jogos Parapan-Americanos de Santiago 2023, prata no individual nos Jogos Parapan-Americanos Lima 2019, prata nos Jogos Parapan-Americanos de Toronto 2015 e bronze por equipes no Mundial da China 2014.
Neste ano, competiu em duas categorias em Paris 2024: individual feminino (classe 9) e duplas femininas. Ela ressalta: “É um orgulho fazer parte de um esporte que abrange tanta gente de todas as idades e tipos de deficiência. Sei que desempenhei meu melhor e tô (estou) muito feliz pela minha participação nesta edição”.
Tênis de Mesa no Complexo Santa Cecília
Segundo Isaac Gomes Zauli (27), técnico e coordenador de tênis de mesa no Ginásio Poliesportivo, as aulas de tênis de mesa oferecidas no Complexo abrangem todas as idades, devido à facilidade de participação e à abordagem lúdica.
“Assim como todos os esportes coletivos, o tênis de mesa é excelente para o desenvolvimento cognitivo. Você aprende sobre tempo de reação, velocidade e pensamento rápido”, ressalta o técnico, que também acompanhou a Seleção Brasileira nas Paralimpíadas de Paris deste ano.
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Ele menciona como a modalidade oferece mais espaço para que os jovens possam praticar e chegar às Olimpíadas, como a própria Jennyfer: “Foi um motivo de muito orgulho, algo indescritível. Representamos a Seleção Brasileira e o Santa Cecília, que nos apoia tanto e trouxe nomes como Guilherme Teodoro, que também participou das Olimpíadas em Paris”, pontua.
E a atleta também destaca: “É uma honra jogar pelo Santa, é um lugar que eu estudei. E o Isaac é um técnico muito experiente, então é um orgulho fazer parte desse time.”