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O dia 8 de março, além de celebrar as conquistas e a luta das mulheres em todo o mundo, é fundamental para um momento de reflexão sobre os desafios enfrentados por elas, incluindo aqueles relacionados à saúde.

Neste contexto, a saúde da mulher se destaca como uma pauta crucial. É essencial a nossa atenção e recursos para garantir que as mulheres tenham acesso a cuidados de saúde adequados e acessíveis.

Na Unisanta, responsabilidade social é prioridade, por isso a instituição se mostra comprometida em oferecer suporte e recursos para as mulheres da comunidade através de ambientes dedicados para acolhê-las.

Venha entender mais sobre o assunto!

Como surgiu o Dia da Mulher?

O Dia Internacional da Mulher tem suas raízes em movimentos históricos desde o final do século XVIII. Durante a Revolução Francesa, mulheres marcharam lado a lado com homens, clamando por igualdade e dando início às demandas formais por direitos políticos e cidadania.

Mas vários momentos também construíram o significado dessa data. Em 1908, 15 mil mulheres marcharam em Nova York exigindo direitos iguais e melhores condições de trabalho, marcando um momento significativo.

Já em 1911, na Alemanha, Áustria, Dinamarca e Suíça, mulheres se uniram em uma convocatória pioneira, marcando o início de um movimento global. Depois em 1917, uma manifestação, conhecida como “Pão e Paz”, reuniu 80 mil mulheres russas que se manifestaram contra as más condições de trabalho, a fome, o direito ao voto e a participação do país na Primeira Guerra.

Mas foi apenas em 1975 que a Organização das Nações Unidas (ONU) oficializou e começou a comemorar o 8 de março como o Dia Internacional das Mulheres. Desde então, o Dia Internacional da Mulher evoluiu para representar a luta contínua das mulheres por igualdade, justiça e dignidade. A data hoje simboliza uma gama mais ampla de desafios enfrentados pelas mulheres, incluindo a busca por equidade em todas as esferas da sociedade.

Ambulatório de Fisioterapia da Saúde da Mulher – Unisanta

Em funcionamento há mais de 15 anos, o projeto auxilia na preparação de gestantes para o parto e no tratamento de disfunções urinárias, complicações do câncer de mama, disfunções sexuais, dor pélvica crônica, fibromialgia e problemas coloproctológicos.

A coordenadora da Liga Acadêmica de Fisioterapia em Uroginecologia e Obstetrícia da Unisanta, Prof.ª Alessandra Fernandes Loureiro Orefice, conta que o ambulatório foi criado pensando nos alunos do 5.º e o 6.º semestre do curso de Fisioterapia. Além de ministrar a disciplina de Fisioterapia em Saúde da Mulher também é responsável pelo ambulatório.
“O ambulatório é vinculado à disciplina do curso, chamada Fisioterapia em saúde da mulher, na qual os alunos veem a parte teórica em sala de aula e, por meio do ambulatório, conseguem vivenciar o tratamento da fisioterapia, como foco na saúde da mulher. “

Trata-se de um tratamento diferenciado, em que se proporciona um tratamento personalizado, individualizado para cada paciente que passa no ambulatório. “É um setor muito importante para a comunidade, porque muitas vezes essa população não tem acesso a esse tipo de tratamento”, ressalta.

Centro Obstétrico, Enfermaria Obstétrica de Alto Risco e Pós-Parto Imediato – Hospital Guilherme Álvaro/UBS Martins Fontes

saude-da-mulher-fisioterapia-unisanta (6)Localizado no Hospital Guilherme Álvaro, o Centro Obstétrico, Enfermaria Obstétrica de Alto Risco e Pós-Parto Imediato é uma extensão do ambulatório. Desde 2022, são realizados atendimentos na Sala de Parto (Centro Obstétrico) e Enfermaria de Gestantes de Risco.

A equipe realiza atendimentos fisioterapêuticos no pós-parto imediato, oferecendo orientações sobre amamentação e avaliando postura e músculos do assoalho pélvico.

  • Funcionamento

Na enfermaria obstétrica, às segundas-feiras, a equipe atende as gestantes ou mulheres no pós-parto de alto risco que estão internadas. Além disso, as responsáveis pelo Centro fazem acompanhamento, junto aos alunos do terceiro ano do curso, das mulheres em trabalho de parto. Ambos os serviços são pioneiros na Baixada Santista, desde 2021.

Desde do mesmo ano, o ambulatório também atende gestantes e puérperas de risco habitual na UBS Martins Fontes, todas as terças-feiras.

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A Prof.ª Dr.ª Claudia de Oliveira, responsável pelo Centro e membro no Comitê de Mortalidade Materna de Santos representando a Unisanta, destaca a importância desses atendimentos para a prevenção e/ou tratamento de disfunções pélvicas e queixas musculoesqueléticas.

“São muito comuns em algum momento da gestação, e que faz a mulher pedir um parto cesáreo por não suportar mais. Como estão gestantes ou amamentam no pós-parto, tomar medicação é contraindicado, portanto a fisioterapia é fundamental nessa população.”

Qual é a importância da saúde da mulher?

As mulheres capacitam-se para papéis ativos na sociedade, realçando a relevância do Dia da Mulher e chamando a atenção para as necessidades relacionados à sua saúde.

Adotar hábitos saudáveis, como a prática de atividades físicas e a atenção à alimentação, é de extrema importância. Além disso, exames preventivos como mamografia e Papanicolau são essenciais para prevenir câncer de mama e colo do útero.

Assim como consultas ginecológicas regulares ajudam a prevenir infecções, o cuidado com a saúde mental também previne transtornos psicológicos e vulnerabilidades, promovendo assim um estilo de vida saudável.

A Prof.ª Cláudia destaca a importância dos serviços gratuitos do ambulatório para prevenir e tratar possíveis complicações, especialmente em gestações de alto risco.

“No ambulatório de Fisioterapia Obstétrica recomendamos que as gestantes iniciem a periodicidade a partir de 12 semanas, mantendo-a durante toda a gestação. No final fazemos a preparação para o parto e uma consulta de pós-parto. Todos esses cuidados são primordiais para a saúde materno-fetal”, explica.

“Com esses tratamentos, as mulheres acabam sendo disseminadoras da boa informação, fazendo com que as outras mulheres queiram se cuidar também”, completa a Prof.ª Alessandra.