Com uma ampla gama de opções no âmbito da engenharia, é compreensível que você possa se sentir perdido ao decidir qual caminho seguir. No entanto, gostaríamos de destacar uma das esferas de relevância no mercado: Engenharia de Produção. A seguir, explicaremos um pouco mais sobre essa área.
Um engenheiro de produção faz uma importante ligação entre as partes técnicas e administrativas de uma organização, planejando atividades que utilizam recursos humanos, financeiros e materiais para aumentar a produtividade de uma empresa.
Sua atuação está presente em diversos ramos da Engenharia, empresas portuárias e de logística, de tecnologia de informação e afins. Também se estende às ações que envolvem movimentação de pessoas, materiais ou equipamentos, como transportadoras – traçando rotas mais eficientes e roteiros de transporte –, sistemas de supervisão e controle da segurança de pessoas e bens. Adicionalmente, é requisitado por instituições da área financeira, como bancos, seguradoras e similares.
No mercado de trabalho brasileiro de hoje, um profissional da área ganha em média R$ 9.478,57, com uma jornada de trabalho de 42 horas semanais. As informações são obtidas usando o salario.com.br e dados oficiais do Novo Caged, eSocial e Empregador Web que mostraram que 8.067 profissionais foram contratados e demitidos pelas empresas de abril de 2022 a abril de 2023.
Os engenheiros de produção são vitais porque têm a capacidade de trabalhar em vários campos e controlar e otimizar processos produtivos. Com conhecimentos em matemática, física, química, gestão e logística, pode ajudar no planejamento, organização, direção e controle de sistemas produtivos para melhorar continuamente a eficiência, reduzir os custos e aumentar a produtividade.
Na Unisanta, temos exemplos de alunos já em atuação da profissão com a SanPro Jr. Como a primeira Empresa Júnior de Engenharia da Baixada Santista, a iniciativa, criada em 2020 por um grupo de alunas do curso de Engenharia de Produção, tem como intuito ajudar microempreendedores a superar os impactos econômicos consequentes da pandemia, usando os conhecimentos que foram adquiridos dentro da sala de aula.