No mundo da comunicação, o repórter desempenha um papel vital, investigando, pesquisando, entrevistando e produzindo notícias para uma variedade de meios, desde televisão até internet. Sua influência é inegável. É por isso que celebramos o Dia do Repórter.
A data é crucial para reconhecer e homenagear os verdadeiros profissionais que conduzem o jornalismo com ética e responsabilidade. Tradicionalmente, os repórteres seguem pautas definidas por seus editores, abrangendo uma variedade de áreas, como política, esportes, educação e muito mais. No entanto, com a ascensão da internet, a profissão enfrenta novos desafios.
Venha entender a importância da data e da profissão na área da comunicação.
Como surgiu o Dia do Repórter?
O Dia do Repórter, celebrado em 16 de fevereiro, surgiu como uma data comemorativa informal para homenagear o trabalho essencial dos repórteres no jornalismo. Eles investigam, pesquisam, entrevistam e produzem notícias para diversos meios de comunicação.
Uma das versões da origem para a data é a homenagem ao jornalista e diplomata Rui Barbosa (1849-1923), considerado um dos maiores nomes da história do jornalismo brasileiro. Ele foi um defensor ferrenho da liberdade de imprensa e da profissionalização dos jornalistas.
Em 16 de fevereiro de 1910, Rui Barbosa proferiu um discurso histórico na Associação Brasileira de Imprensa (ABI), defendendo a liberdade de expressão. Escolheu-se essa data para homenagear sua luta e legado em prol do jornalismo.
Outra versão indica que o Dia do Repórter foi criado em 16 de fevereiro de 1908, data da fundação da ABI. Celebra-se, assim, a importância da profissão e o papel fundamental dos repórteres na sociedade.
Como surgiu a profissão do repórter no Brasil?
A profissão de repórter no Brasil não surgiu de repente, mas sim através de um processo gradual, intrinsecamente ligado à própria evolução da imprensa brasileira. Os primeiros jornais de caráter noticioso surgiram apenas no final do século XIX, como O Estado de São Paulo e o Jornal do Brasil. Antes disso, os jornais se limitavam a publicar conteúdo oficial e opinativo.
Com essa mudança de característica, a figura do repórter começou a ganhar destaque no início do século XX, à medida que os jornais passaram a reservar espaço para grandes reportagens. Estas se destacavam pelo aprofundamento investigativo da informação, pesquisa meticulosa, contextualização, abordagem multiangular e narrativa diferenciada.
Atualmente, os repórteres no Brasil desempenham um papel crucial na disseminação de informações precisas e relevantes, em meio a um cenário midiático em constante mutação. Com a ampliação das plataformas digitais e das redes sociais, os repórteres frequentemente se adaptam para atender às exigências de um público cada vez mais conectado e exigente.
Qual a importância do repórter?
O papel do repórter na sociedade é crucial, incumbido de investigar, interpretar e disseminar informações relevantes para o público. Sua responsabilidade vai desde a realização de denúncias até a promoção da democracia, mantendo a população informada sobre questões sensíveis.
Há repórteres especializados em diversas áreas, como política, esportes, educação, entre outras, todos dedicados a um propósito singular: registrar os acontecimentos de maneira precisa e ética. O trabalho desses profissionais se estende por toda a sociedade e está presente em variadas mídias e plataformas.
Ademais, a função desempenhada por esses profissionais é de suma importância para a sociedade, uma vez que é o repórter quem revela denúncias por meio de seu trabalho, mantendo o público ciente de informações sensíveis e cruciais.
Repórteres de destaques brasileiros
Euclides da Cunha (1866 – 1909) é reconhecido por muitos como o pioneiro do jornalismo brasileiro. Sua cobertura da Guerra de Canudos para O Estado de São Paulo, em 1896, marcou um marco na história do jornalismo nacional. Ele mergulhou profundamente na pesquisa, entrevistando presos e investigando arquivos para trazer à tona os eventos do conflito. Seu trabalho pioneiro estabeleceu os alicerces para o jornalismo investigativo no Brasil.
A jornalista Glória Maria (1949-2023) foi uma figura icônica na imprensa brasileira, especialmente como uma voz para mulheres e pessoas negras. Com reportagens em mais de 170 países, ela quebrou barreiras e abriu caminho para a diversidade no jornalismo. Sua coragem em abordar questões de diferentes culturas e grupos sociais tornou suas reportagens memoráveis e impactantes.
Caco Barcellos (1955-) é reconhecido como um dos maiores nomes do jornalismo investigativo no Brasil. Seu livro “Rota 66” expôs casos de abuso de poder e violência policial em São Paulo durante os anos 1980, demonstrando seu compromisso em enfrentar questões sensíveis. Como repórter especial do Profissão Repórter, ele continua a desafiar convenções e a buscar a verdade através de reportagens corajosas e incisivas.
Unisanta no foco da comunicação
Na Unisanta, os estudantes aprendem, no curso de Jornalismo, na prática a produzir jornalismo multimídia, com vídeo, fotos, podcast e twitter. O aluno pode participar do Espaço Unisanta, programa de notícias em forma de revista, na Santa Cecília TV. Atuam em Projetos Especiais, como Jornal dos Jogos, Cobertura das Eleições e Coberturas Esportivas.
Ex-alunos atuam como correspondentes internacionais, chefes de reportagem, apresentadores e até editores, como: Odinei Ribeiro (SportTV), William Tavares (ESPN), Renan Fiuza (CNN Brasil), Rodrigo Nardelli, Diego Bertozzi, Yasmim Braga (TV Tribuna) e Andressa Lara (TV TEM – Globo). A maioria dos profissionais do mercado de comunicação da região é formada no curso de Jornalismo da Unisanta.