Análises físicas e químicas, desenvolvimento e registro de produtos químicos e de alimentos, planejamento e supervisão de várias etapas de produção, buscando melhorias nos processos de fabricação e beneficiamento de produtos, coordenação e supervisão de equipes de trabalho e emissão de relatórios técnicos são todas as responsabilidades do engenheiro químico.
Quem estuda essa prática consegue tratar dos processos produtivos que utilizam modificações físico-químicas das matérias-primas, principalmente em indústrias química, petroquímica, farmacêutica e de alimentos. O engenheiro químico pode ser responsável também pelo gerenciamento do tratamento da água que chega até as casas e pela disposição dos efluentes de forma a não prejudicar o ambiente.
Devido ao alto impacto das atividades exercidas por este profissional, as oportunidades de emprego no mercado exigem formação superior completa e registro regular e ativo no conselho da classe.
Como os engenheiros químicos ajudam a manter os processos produtivos seguros e a seguir as regulamentações, eles também podem melhorar os processos, aumentar a eficiência e reduzir os custos.
No Brasil, os profissionais da área podem receber entre R$ 9.249,71 (média do piso salarial de acordos coletivos de 2023), R$ 9.550,00 (salário médio da pesquisa) e um teto salarial de R$ 19.090,09, de acordo com o salário base de profissionais em regime CLT em todo o Brasil. (Dados de acordo com o site (salário.com.br)
Um exemplo de êxito na área é Luiza Tucker, ex-aluna do curso de Engenharia Química da Universidade Santa Cecília, aprovada em um processo seletivo com cerca de 1.500 inscritos e ingressou, no mês de abril de 2021, em um estágio na Unipar, empresa química com fábrica em Cubatão.