O Complexo Educacional Santa Cecília foi citado em retranca na matéria “Um jeito diferente de aprender”, assinada por Bartira Betini, na edição de segunda-feira do jornal A Tribuna, que abordou a Linguagem Brasileira de Sinais (Libras) nas escolas municipais de Santos.
Em 22 de dezembro de 2005 foi instituído o Decreto Federal 5.626, que determina como obrigatório o ensino da Língua Brasileira de Sinais em escolas públicas. De acordo com esse decreto, além da professora, é necessário um intérprete acompanhando o aluno com deficiência.
Apesar do Colégio Santa Cecília não estar incluído no decreto, por ser um colégio particular, já possui duas intérpretes que acompanham os dois alunos com deficiência auditiva, matriculados no 2º e 3º ano do Ensino Médio. Segundo a diretora Marilisa Grottone, há quatro anos o Santa Cecília recebeu o pedido de uma mãe, que já tinha esse atendimento para a filha na escola municipal.
Além desses dois alunos, no ano passado, se formou uma estudante que hoje cursa Engenharia Civil na Universidade Santa Cecília (Unisanta). A Universidade manteve a mesma intérprete que a acompanhou no colégio, Roseane Cristina Rosa.
Roseane declarou: “É através de mim que ela aprende os conteúdos”. Segundo a intérprete é gratificante poder ajudá-la. A diretora afirmou na reportagem que vale a pena ter uma atividade inclusiva porque faz a comunidade se envolver com a diferença.