O incêndio nos tanques de combustível na Ultracargo, no Complexo Industrial da Alemoa, na Baixada Santista,  trouxe prejuízos imediatos para população e o meio ambiente, como os peixes mortos e a contaminação das águas. Alguns dos professores e alunos da Universidade Santa Cecília (Unisanta)  estão sendo entrevistados a respeito desses problemas.

O professor doutor Aldo Ramos Santos, coordenador do Laboratório de Ecotoxicologia, que orienta dissertações interdisciplinares dos Mestrados de Ecologia e de Engenharia Mecânica, deu entrevista nesta terça-feira (14/4) para a Rádio CBN.   Ele explicou que, se a amostra  estiver contaminada,   os embriões  poderão sofrer anomalias em seu desenvolvimento durante o período de experimentação.

O professor dr. Augusto Cesar,  um dos orientadores do Mestrado de Ecologia da Instituição,  disse em entrevista  para o Jornal A Tribuna:  “Não se sabe exatamente que outros tipos de poluentes estão sendo despejados no mar, razão pela qual é recomendado monitorar as condições ambientais do estuário continuamente, a médio e longo prazo também”.

Caio Rodrigues Nobre e Priscila Barone, alunos do Mestrado em Ecologia da Universidade foram entrevistados para o site pelo jornal A Tribuna, no impresso e no site G1, a matéria foi divulgada no sábado (11/4). Rodrigues Nobre fará sua dissertação ao  Programa de Mestrado em Sustentabilidade de Ecossistemas Costeiros e Marinhos da Unisanta sobre os pellets que poluem o meio ambiente, e tudo leva a crer que a situação se agravou com as substâncias químicas utilizadas no combate ao fogo e com os combustíveis lançados na água e no ar.

 Fábio Hermes Pusceddu,  do Laboratório de Ecotoxicologia da Unisanta, foi entrevistado pela Record Litoral.  A equipe do Laboratório colheu amostras de água, sedimentos e plantas do estuário, no sábado.   Serão analisadas as condições das células reprodutoras de ouriços-do-mar, após contato com as águas do estuário.  A Ong Ecofaxina também encaminhou amostras de água.  O resultado dos testes está previsto para quinta-feira (15/4) à tarde.

O impresso e o site do jornal ATribuna  divulgaram entrevista do biólogo e professor da Unisanta, João Alberto Paschoa, no sábado (11/4), intitulada “Água e materiais da área do incêndio serão analisados pela Unisanta”.

O professor e engenheiro Élio Lopes da Unisanta, coordenador do curso lato sensu em Segurança do Trabalho  foi fonte do jornal ATribuna, da TV Globo e de outras emissoras de televisão do País  sobre a mortandade de peixes no estuário decorrente do incêndio na Alemoa,  e também sobre a destinação do lixo, discutida  pelo Fórum da Cidadania, conforme A Tribuna de 5/4.

“A morte dos peixes é o primeiro sinal de que a Baixada Santista está diante de um desastre ambiental”, explica o engenheiro para o jornal. “Pegou fogo em álcool e em gasolina. Essas substâncias chegam nas galerias e ganham o Estuário  rapidamente. Elas suprimem o oxigênio da água com muita facilidade. A fumaça preta do incêndio contém substâncias tóxicas que, em contato com a água, têm reações químicas que suprimem o oxigênio. Sem ele, os peixes não conseguem respirar e morrem mesmo”. O jornal apresentou o título: “Peixes aparecem mortos em quatro cidades da Baixada”, na folha A6, de domingo (05/4).

Confira as Matérias

Jornal ATribuna 

* g1.globo.com

* Site ATribuna