A matéria abordou o acordo entre os ministérios públicos Estadual e Federal para compensar parte dos danos à fauna marinha no estuário, após incêndio nos tanques da Ultracargo, em 2015
Para ter uma base sólida a respeito de espécies que vivem no estuário após o incêndio nos tanques da Ultracargo, ocorrido em 2015, na Alemoa, foi utilizado um estudo feito pela Universidade Santa Cecília (Unisanta) em parceria com o Instituto de Pesca de Santos e o Instituto Maramar, que ‘identificou 12 espécies para manejo sustentável, como mexilhão, caranguejo-uçá, siri, corvina, tainha e camarão-de-sete-barbas’.
O estudo foi citado em matéria do Jornal A Tribuna desta quinta-feira (16/5) que aborda o acordo firmado (um Termo de Ajustamento de Conduta – TAC), que prevê a compensação dos danos causados no incêndio. O acordo foi assinado pelos Ministérios Públicos Estadual e Federal para, entre outras soluções, adotar um plano de manejo que eleve a quantidade de pescados no estuário.
O acordo estabelece que cerca de 2.056 pescadores recebam um salário mínimo paulista (R$ 1.163,55) mensal por um ano. O motivo do pagamento foi o prejuízo que os trabalhadores tiveram após o incêndio, em que, durante oito dias, foram queimados cerca de 40 milhões de litros de combustível e foram usados 8 bilhões litros de água do mar e outros produtos químicos para apagar as chamas, que duraram oito dias, afetando 15 comunidades da região.
Segundo a matéria, o material poluiu o ambiente e matou, ao menos, nove toneladas de peixes e o volume de frutos do mar caiu 90%.