Depois de passar um ano estudando na Universidade de Coimbra, ela foi selecionada para estagiar no Zeehondencentrum, centro de pesquisa, de resgate e reabilitação de focas, na cidade de Pieterburen, na Holanda.
Texto: Vitor Oliveira, estágio acadêmico
Natural de Presidente Prudente, Tiffany Morini de Azevedo Ribeiro, sonhava desde pequena em ser bióloga marinha. Pesquisando as melhores instituições na área descobriu o curso de Ciências Biológicas da Universidade Santa Cecília, que têm enfoque em biologia marinha, e não pensou duas vezes em ingressar na instituição: “A Unisanta foi a minha primeira e única opção de faculdade, da qual nunca me arrependi e tenho muito orgulho”, disse ela, que já participou do Projeto Rondon, fez um ano de intercâmbio em Coimbra e foi aprovada para uma bolsa de pesquisa na Holanda no começo deste dezembro.
Tiffany destaca que a internacionalização foi prioridade para a carreira antes mesmo de iniciar o curso. Em 2017, foi aprovada para uma bolsa de estudos integral de intercâmbio na Universidade de Coimbra por meio de um processo seletivo que avalia o histórico acadêmico, onde ela também enviou uma carta de motivação.
Em Portugal, teve contato com pesquisadores conceituados de vários lugares do mundo. Definiu a estada de um ano na Europa como uma “experiência maravilhosa”, sublinhou a superioridade no incentivo financeiro para pesquisa da União Europeia ante ao Brasil e ressaltou a qualidade do corpo docente da Unisanta, comentando que este: “não deixa a desejar, se comparado ao de Coimbra”.
Neste ano, sabendo que ia se formar, Tiffany se inscreveu no processo seletivo para estagiar no Zeehondencentrum, centro de pesquisa, resgate e reabilitação de focas, na cidade de Pieterburen, no norte da Holanda: “Foi necessário traduzir alguns documentos e após eles demostrarem interesse, marcaram uma entrevista por Skype, Alguns dias depois recebi a resposta de que havia sido aceita.”.
Ela conta que acompanha os feitos da instituição holandesa pelas redes sociais desde 2016, e que viaja dia 10 de dezembro para, durante três meses, trabalhar no manejo, alimentação e auxiliar nos cuidados veterinários dos animais mantidos no centro de pesquisa.
A veterana de Ciências Biológicas se diz muito grata à Unisanta por todas as experiências incríveis proporcionadas e, em especial, ao apoio imprescindível nesse fim de curso. Ela destaca o prof. Daniel Siquieroli, sua orientadora prof. Milena Ramires e o diretor do curso, prof. Fabio Giordano como as figuras mais marcantes e incentivadoras na sua vida universitária.
A futura bióloga já foi monitora da galeria de arte da Unisanta e atualmente participa do programa de residência pedagógica da CAPES, dando aula em uma escola em São Vicente.
A garota de 21 anos diz que seu sonho é ajudar de algum forma o meio ambiente, em especial na área de resgate e reabilitação de animais marinhos, em um momento em que essas espécies se veem tão ameaçadas pelos descuidos e irresponsabilidades humanas.