Graduada em Engenharia da Computação pela Unisanta em 2003, Paola de Oliveira Mauá é diretora administrativa e professora da Logic Minds, empresa ligada à área de robótica e criação de games. A engenheira também leciona para alunos do 2.º ano do ensino médio do Colégio Santa Cecília, nas disciplinas de educação tecnológica e nas aulas extras de robótica e criação de games. “A minha principal função nessas aulas é passar o conhecimento que possuo na área de T.I. através da forma prática com lógica, montagens e programação”, conta Paola.
Aos 40 anos, Paola é também formada pelo Colégio Santa Cecília e diz que desde pequena sempre teve o interesse em fazer um curso relacionado à temática da computação. “Escolhi a instituição (Unisanta) por conta de sempre estudar nela e quis dar continuidade durante a minha vida acadêmica”, lembra a professora.
Com isso, Paola recorda seu início prematuro no ramo da Engenharia da Computação, num estágio dentro da cidade de Santos. “Depois de três anos fui chamada para trabalhar em uma empresa de São Paulo e nela permaneci durante quatro anos”, comenta.
Em paralelo, ela recorda com muito carinho de alguns professores que fizeram parte do seu curso e a ajudaram a se formar. “Tive vários professores que se destacaram como Alexandre Sobrino, Celso Volpe, Moino, que desenvolveram juntamente com os alunos vários projetos”, relata a engenheira.
Junto a isso, a professora fala como o relacionamento com o seu atual marido, a ajudou crescer profissionalmente. Os dois se conheceram no 2.° ano do curso, enquanto ele cursava Engenharia de Telemática e ela Computação. Porém, ambos realizavam algumas disciplinas juntos e isso os aproximou.
“E com o tempo nos tornamos amigos e começamos a sair, namoramos durante todo o período acadêmico e no último ano ficamos noivos. Em janeiro de 2006, nos casamos e desde então permanecemos juntos”, completa Paola.
Em 2010, apareceu a grande oportunidade de sua vida: abrir o próprio negócio. Assim, ao lado de seu marido abriram a Logic Minds, cujo objetivo é ensinar crianças a partir de 4 anos a montar robôs, desenvolver a lógica de programação, entre outras habilidades praticadas no curso.
“A oportunidade surgiu no ano de 2010, pois o meu marido na época trabalhava em faculdades e notava que os alunos tinham dificuldade em aprender a lógica de programação. Foi, então, que decidimos abrir a empresa para dar às crianças e adolescentes a chance de terem esse conhecimento”, explica.
Atualmente, Paola afirma que quer seguir crescendo dentro da sua profissão e busca estar sempre atrás de novidades na área da robótica. Para concluir, ela incentiva os alunos que cursam Engenharia da Computação a nunca desistir de seus sonhos “e nunca deixem nem nada e nem ninguém falar que vocês não são capazes”.