“Todos nós merecemos ser felizes dentro de nossas profissões”, assim disse Luiza Tucker, aluna do nono semestre do curso de Engenharia Química da Universidade Santa Cecília, que foi aprovada em um processo seletivo com cerca de 1.500 inscritos e ingressou, no mês de abril deste ano, em um estágio na Unipar, empresa química com fábrica em Cubatão.

Natural de São Paulo, Luiza Tucker Vasques contou que, no ano em que iria se formar no ensino médio, ainda estava indecisa do que fazer na faculdade. “Pela oportunidade de ter um apartamento, em Santos, da minha família, resolvi acatar este desafio de morar sozinha e fazer faculdade. Logo, dentre pesquisas e falando com familiares da cidade, tudo me levou à Universidade Santa Cecília como a melhor opção”, comentou a paulistana de 22 anos de idade.

Luiza fez questão de citar alguns professores que estão marcando sua vida acadêmica. “Ivete (Cálculo), Sergio Ferreira (Química), Sergio Rozada (Cálculo), Maria Valéria (Física), Vitor Rosa (Op./Lab.), Flávio Nelson (Termo/Proj.), Deovaldo (Lab.) e o Coordenador/Professor Luis Renato Bastos Lia. Todos eles me receberam, me acolheram, foram sinceros e duros para o meu crescimento e me fizeram enxergar o quanto eu era capaz de tudo aquilo que eu visava, sou eternamente grata”.

Desde que se mudou para Santos, Luiza já trabalhou em diferentes empregos. “Trabalhei em buffet, adega, loja de roupa, depois fui jovem aprendiz, depois consegui outro estágio em laboratório, onde não me encachei…”, comentou a aluna da Unisanta, que por fim estava trabalhando como jovem aprendiz na Ultracargo, empresa de armazenagem de granéis líquidos, onde não tinha muita esperança em ser efetivada.

“Durante a pandemia, eu ficava insegura me perguntando: ‘como vou arrumar um emprego e ajudar os meus pais?’”, disse Luiza, que ainda comentou que sofreu com um problema de saúde e com a solidão de estar longe da família durante a época mais grave de crise sanitária.

Foi então que antigos laços familiares com a empresa Unipar despertaram em Luiza um sentimento esperançoso em relação ao futuro. “Antes de eu nascer, meus pais moravam em Santos e meu pai teve oportunidade de trabalhar como operador na Unipar em 1990 e ficou uns cinco anos, depois foi para Jundiaí”. Seu pai, segundo ela, só tem memórias positivas de sua época na empresa química, o que a motivou a conhecer e tentar ingressar na companhia.

Foi então que, no primeiro semestre de 2020, houve uma prova presencial para entrar na empresa como estagiário. Havia duas vagas na área de produção. “Mesmo não sendo para o meu semestre, com a prova tendo conteúdos que eu ainda não havia aprendido, decidi ir para ver como era a prova para, em uma próxima, poder ir melhor”. Ocorreu que a vaga foi congelada e só abriu novamente em fevereiro de 2021 com um novo modelo de contratação, virtual, que passava por testes de inglês e lógica, além de uma dinâmica, uma entrevista e a parte de exames.

“Depois de passar por todas estas etapas, com cerca de 1.500 inscritos, 300 na dinâmica e três pessoas por vaga na entrevista, eu passei. Foi uma das melhores sensações que eu tive na vida, de reconhecimento de tudo que eu estava fazendo na faculdade”, relembrou Luiza Tucker, que ainda comentou que, o começo do novo trabalho, em 12 de abril deste ano, foi complicado.

“Tinha aquela insegurança de ‘vai voltar, não vai voltar’ e eu estava ansiosa para conhecer a fábrica e todos os processos. O começo foi na base de ler documentos, tentar entender os processos através de manuais e dos engenheiros das áreas que me apoiaram o tempo todo. Assim foram dois meses on-line e híbrido”.

Já em junho, seu estágio passou a ser totalmente presencial. Atualmente já adaptada com os processos de trabalho da Unipar, Luiza deixou um agradecimento especial à sua gestora, Priscila Cavariani, ex-aluna da Unisanta e engenheira especialista na empresa. “Ela veio me ajudando desde o começo e ainda me ajuda muito. É muito bom compartilhar conhecimento com as pessoas da empresa e me sentir cada dia mais parte da Unipar”.

A futura engenheira química definiu seu atual objetivo profissional assim: “Seguir a área de gestão de pessoas, mas antes passar por uma boa bagatela de experiências de engenheira júnior, sênior e pleno, construindo a carreira até me sentir suficientemente segura para liderar e gerir pessoas. Tenho vários bons e maus exemplos de liderança durante minha trajetória, todos me motivam ainda mais a ser uma boa líder”. Luiza também afirmou desejar ser professora. “Compartilhando minha vida industrial com os alunos, juntamente com o ensino teórico”.

Por fim, Luiza Tucker deixou uma mensagem aos colegas de curso e de profissão que estão à procura do emprego ideal. “Todos nós merecemos ser felizes dentro de nossas profissões, nos sentir acolhidos, respeitados, valorizados e, principalmente, pertencentes à missão, visão e valores da empresa. Esse é o começo para você se perguntar se o que está procurando realmente condiz com a sua felicidade. […] Eu comecei pelo básico, pedindo ajuda para profissionais que eu admirava e da área de recursos humanos de como fazer um currículo ideal, além de procurar vídeos no Youtube falando sobre o assunto”.

A aluna da Unisanta então concluiu: “O segredo sempre foi a persistência, mas dentro do tempo caótico que estamos vivendo, onde o desemprego e a fome prevalecem, não podemos exigir muito do nosso psicológico, e sim buscar maneiras de conquistar nossos objetivos de forma mais leve, buscando ajuda, usando a internet a nosso favor, sabendo dosar o momento de lazer e o momento de foco, para que quando chegarmos lá, cheguemos bem e fiquemos melhor ainda. Desejo, de coração, que todos encontrem o seu lugar de sucesso!”.

Confira o depoimento: https://youtu.be/IIt1bkcRTpE

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