Júlio Mondin Jr., ex-aluno de Sistemas de Informação, trabalha em empresa de consultoria de proxy na Irlanda

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Júlio Mondin Jr., ex-aluno do curso de Sistemas de Informação da Universidade Santa Cecília, trabalha como software engineer na modalidade home office, desde 2020, na empresa Glass Lewis, com sede na Irlanda, especializada em serviços de consultoria em proxy, sendo a segunda maior empresa do mercado atrás apenas da Institutional Shareholder Services.

Operando como desenvolvedor full stack, programando tanto no front-end quanto no back-end e Devops, além de trabalhar no projeto de modernização de aplicativos da empresa do ramo financeiro, como .NET Core, AKS, começou sua jornada acadêmica em 2011, no curso de Sistemas de Informação na Unisanta, no qual aprendeu a programar. No quarto ano, conseguiu um estágio na FRI Tecnologia, uma microempresa que atuava no porto de Santos, e, com isso, teve sua primeira experiência trabalhando com a linguagem de programação C♯ e outras tecnologias Microsoft.

Ao se formar no bacharel em 2015, começou a trabalhar em São Paulo, na empresa Stefanini na mesma área, dessa vez para a Zurich Seguros e, após 1 ano, recebeu uma proposta de emprego na consultora premium britânica CAPCO para trabalhar como desenvolvedor no projeto de modernização da corretora Ágora, do Bradesco, onde conseguiu a primeira experiência com microsserviços, uma arquitetura moderna que é utilizada por quase todas as grandes empresas do mercado hoje.

Posteriormente, depois de 1 ano e 2 meses na companhia e a finalização do projeto, recebeu uma proposta trabalhar na Gympass, utilizando linguagens de programação com a quais nunca tinha tido contado antes, como Go e Scala, o que foi um desafio que na época, segundo ele, era bastante interessante.

Em 2020, ainda na Gympass, devido à pandemia, a empresa adotou a modalidade home office e, na mesma época, um grande amigo, seu conhecido da CAPCO, foi até a Irlanda trabalhar na Glass Lewis e ofereceu para indicar Júlio para uma vaga. Apesar de não ter interesse em ir trabalhar fora do Brasil na época, aceitou a indicação como uma forma de testar seus conhecimentos. Depois de fazer um desafio de codificação elaborado pela empresa e um total de 4 entrevistas, recebeu a proposta para trabalhar no país, com a companhia se comprometendo a pagar seu visto de trabalho e fazer toda a burocracia necessária.

Ele confessa que foi difícil mudar de país no meio da pandemia, além de ter um primeiro ano desafiador, mas que hoje, aos 28 anos, ele está bem morando em um apartamento na cidade Limerick com sua noiva e reforça, para aqueles que possam ter dúvidas quando estiverem diante de uma chance como a dele, é preciso compreender o processo de adaptação: “Não ache que chegando aqui (no exterior) vai ser tudo fácil. Vai ser difícil, principalmente sendo uma cultura nova no começo, mas que vale muito a pena no longo prazo, não só por questões financeiras, mas também por toda a experiência que você vai viver aqui”.