EdgardEdgard dos Santos Cláudio Jr trabalha na Greater New York Hospital Association, em Nova York.

Para conseguir realizar o sonho de trabalhar e morar nos Estados Unidos, Edgard dos Santos Cláudio Junior teve que passar por um processo para validar seu curso. Formado, em 1998, em Sistemas de Informação (Ciência da Computação) pela Universidade Santa Cecília (Unisanta), ele obteve o visto de trabalho após a análise do diploma e da grade curricular.

“Os documentos foram traduzidos por um tradutor juramentado e enviados pelo advogado da empresa que patrocinou meu visto de trabalho a um órgão em Nova York, que é autorizado pelo governo americano e responsável pela a equiparação curricular de estrangeiros em relação a cursos semelhantes oferecidos no país”, explica Edgard. Os seguintes critérios são levados em conta na equiparação de grau: as matérias do curso, o número de horas acadêmicas, duração do curso em anos e as notas obtidas em cada matéria na grade curricular.

Atualmente trabalhando como gerente na área de desenvolvimento de sistemas Web da Greater New York Hospital Association, em Nova York, Edgard inicialmente iria ficar seis meses, para treinamento de um produto e execução de um projeto de uma empresa. Após o término do treinamento, ele enxergou a oportunidade de permanecer nos Estados Unidos, mesmo sabendo que encontraria dificuldades.

“A competição é muito forte e há muitos imigrantes procurando espaço, como os indianos, chineses, europeus, latinos, entre outros. E a medida que qualquer visitante entra no país, a imigração dá um tempo limitado de permanência e não se pode extrapolar um minuto a mais, senão se cai em situação “irregular” perante o Governo, o que elimina todas as chances de buscar um trabalho especializado”, conta Edgard.

No início da sua vida profissional, ele trabalhou em grandes empresas como Mercedes-Benz, Ford e Promon Engenharia. “A Unisanta foi de grande valor na minha vida. A Universidade me proporcionou a grade curricular necessária para que eu pudesse realizar o sonho de trabalhar nos Estados Unidos, e sem requerer nenhuma adaptação no meu diploma. Caso contrário, o processo do meu visto de trabalho não teria nem sido iniciado naquele momento. E não poderia deixar de prestar minha homenagem à família Teixeira por ter fundado a Unisanta, que oferece cursos de alto nível à Baixada Santista e também ao estado de São Paulo, por haver muitos alunos de São Paulo e outras cidades que lá estudam”, conclui.