Formado pelo curso de Engenharia de Computação da Unisanta, Ivan Obeidi é hoje gerente executivo de IAM (que envolve a gestão de identidades e acessos) e risco cibernético na multinacional Deloitte. Fundada no ano de 1845, em Londres, e especializada em serviços de auditoria, consultoria e outsourcing, a Deloitte Touche Tohmatsu Limited (DTTL) possui atualmente 700 escritórios em mais de 150 países, com cerca de 345 mil colaboradores, e é considerada uma das quatro maiores empresas do mundo em seu segmento.
“Atuo hoje na frente de gestão de acessos e identidades, que trata de toda a parte de governança de acessos, riscos, auditoria e segurança, ciclo de vida dos colaboradores, processos de mitigação de riscos e implementação de ferramentas para a automatização do processo”, explica Ivan, que também é responsável pela capacitação e treinamentos da equipe.
Promovido no início desse mês, o ex-aluno de Engenharia de Computação esclarece que, ao iniciar a sua jornada em uma corporação, todo colaborador precisa de determinados acessos a sistemas para a realização de seu trabalho, sendo essa a sua área de atuação na Deloitte. “Cuidamos de todo o processo, analisando se os acessos são devidos, seguindo as políticas de segurança e riscos da companhia. Todos esses processos de negócio são desenhados. Dependendo se a empresa é de capital aberto ou fechado, as métricas de auditoria também mudam”, acrescenta.
Inicialmente contratado pela Deloitte como analista de negócios em agosto de 2018, Ivan entende que o trabalho em equipe é um dos valores da multinacional que mais lhe atraem: “Sempre é a equipe por trás dos projetos, uma unidade que nos faz sentir parte sempre de algo muito maior. Não existem indivíduos e não há estímulo à competitividade entre os pares”.
Sobre suas lembranças do período de universidade, um dos mais novos gerentes executivos da companhia entende que toda a base de conhecimento que hoje utiliza em sua carreira foi ensinada e aprendida na faculdade. “Tenho lembranças muito vivas de muitas aulas, de muito conteúdo bom que me foi passado. A faculdade me deu a capacidade de entender, analisar criticamente um desafio e resolver os problemas que estavam à frente, seja na programação, processos de construção de protótipos, boas práticas de mercado, matemática e lógica. Mesmo não trabalhando diretamente com banco de dados, toda a base de conhecimento que o professor Alexandre Sobrino ofereceu me permite entender o assunto minimamente para discutir em alto nível, ou até mesmo me auxiliar em pequenos desenvolvimentos”, declara, acrescentando que foi um período excelente de sua vida. “Pude ver a paixão dos professores em propagar conhecimento e experiências de vida, algo que nos fez crescer não somente como profissionais, mas também como pessoas”.
Aos estudantes em busca de uma oportunidade no mercado de trabalho, o engenheiro de computação acredita que não exista área de atuação em que se consiga mais aproveitamento do que na área de tecnologia da informação. “Aprenda de tudo um pouco, focando no que você mais gosta, mas não deixe de experimentar”, conclui Ivan, que pretende continuar treinando e formando profissionais para a Deloitte e, futuramente, se tornar sócio da multinacional.