Victor Santana, aluno do curso de Educação Física da Unisanta, foi destaque no 43º Simpósio Internacional de Ciências do Esporte 2020, ao desenvolver o trabalho “A influência da idade sobre a magnitude de recuperação da frequência cardíaca em indivíduos treinados”. Entre os 208 trabalhos, o de Vitor foi um dos seis finalistas e conquistou o terceiro lugar na competição.
Orientado pelos pesquisadores do Laboratório de Fisiologia do Exercício e Saúde (LAFES/Unisanta), Profs. Alexandre Galvão da Silva e Débora Dias Ferraretto Moura Rocco, o trabalho foi desenvolvido em parceria com o Laboratório de Fisiologia do Exercício do Grupo Leforte, hospital em São Paulo.
“Esse trabalho teve como autor o nosso monitor, Victor Santana, um aluno excelente, um dos melhores alunos da universidade, e teve como objetivo justamente avaliar essa relação do comportamento da frequência cardíaca, do sistema cardiovascular, sob esforço físico e recuperação. Foi um trabalho que teve uma parceria com o Laboratório de Fisiologia do Exercício do Grupo Leforte, onde avaliamos atletas juniores do Palmeiras e atletas profissionais do São Caetano, e aí fizemos essa comparação”, explicou o orientador, Alexandre Galvão.
O Simpósio Celafiscs, como é conhecido, é uma referência no Brasil na área da fisiologia do exercício, além de reunir palestrantes e interessados do mundo todo. A categoria da competição de que Vitor participou foi Fisiologia do Exercício.
“No dia da apresentação, fui o terceiro a apresentar dos seis finalistas e foi engraçado, porque os dois primeiros a apresentar eram de teses de doutorado, então pessoas que já eram mestres formados, que dão aulas na graduação, e eu com uma iniciação científica, extremamente bem feita, mas não conta com os recursos que conta uma tese de doutorado e a gente foi para bater de frente com esse pessoal”, contou o estudante do terceiro ano de Educação Física.
Sobre a conquista do terceiro lugar, Victor afirma que foi muito significativa. “Para mim, foi uma honra, eu fiquei muito feliz. Os dois professores que ficaram em segundo e primeiro lugar, uma já era mestre doutora e a outra estava apresentando a tese dela de doutorado, que foi quem ganhou, então, para mim, foi uma honra, eu fiquei muito feliz”.
A premiação teve um motivo a mais para ser especial. “Este ano, o LAFES comemora dez anos de existência, tornando a comemoração ainda maior porque depois de 10 anos de construção científica do laboratório, conseguimos colocar o trabalho entre os 3 melhores competindo com as melhores universidades do Brasil.”
Alexandre aproveitou para agradecer à alta direção da Universidade. “Queria agradecer ao professor Nicolau Teixeira, que é o nosso coordenador, à Dra. Lúcia Teixeira, à Dra. Sílvia Teixeira, ao Dr. Marcelo Teixeira, que sempre são entusiastas do nosso trabalho e nos dão condições para que a gente possa fazer esse tipo de parceria, agradecer também à Dra. Caroline Teixeira”.