No mundo, joga-se fora um milhão de sacos ou sacolas plásticas por minuto. No Brasil são produzidas 210 mil toneladas de plásticos filme (sacolas comuns), o que representa 9,7% de todo o lixo no país. Como 90% das sacolas plásticas vão para o lixo, surgem adicionais como entupimento de bueiros, dificuldade no escoamento da água da chuva e enchente. E quando são levados para lixões e aterros sanitários, formam uma camada impermeável que prejudica o processo de biodegradação da matéria orgânico.
Preocupado com o meio ambiente, o Instituto EcoFaxina, coordenado pelo aluno do curso de Biologia da Universidade Santa Cecília (Unisanta), William Schepis, em parceria com a Prefeitura de Santos, convida empresas a participarem do Projeto Pró 4 Rs, campanha em prol da minimização do uso de sacolas plásticas, substituindo-as por sacolas ecológicas no comércio da cidade.
O objetivo do projeto é realizar ações de sensibilização, cujo incentivo é a substituição, de forma gradativa, de sacolas plásticas por sacolas de algodão cru, que por serem reutilizáveis, reduzem o consumo de matéria prima e não agridem o meio ambiente.
Para os comerciantes que, de forma satisfatória, participarem do projeto será conferido um selo de “Colaborador do Meio Ambiente”.
Em diversas cidades do Brasil um movimento em prol da minimização do isso das sacolas plásticas está em curso. Os sacos plásticos são compostos por resina sintética originada do petróleo e não são biodegradáveis, sendo difícil determinar com precisão o tempo que levam para se decompor na natureza. Há quem defina como tempo mínimo cerca de 100 anos.