A medalha de terceiro lugar é o mínimo que Ana Marcela Cunha espera conseguir nos Jogos Pan-americanos Rio 2007 e para isso a maratonista aquática da UNISANTA está treinando muito.
De acordo com Ana Marcela, o trabalho realizado para o Pan está muito forte, tanto dentro quanto fora da água. “Foi feito um trabalho de base longo e agora estou treinando bastante e fazendo parte física forte”, diz a atleta. Ela conta que ainda não faz musculação, mas não vê a hora de começar a fazer o trabalho.
Para ela, que é a atleta mais nova integrando a Seleção Brasileira, o Pan significa o início da carreira e poderá abrir muitas portas, como patrocínios e a projeção que a competição irá trazer. A nadadora diz que conseguir uma medalha no Troféu Maria Lenk foi muito difícil, mas nada vai se comparar ao Pan-americano.
Com relação ao fato da competição ser realizada no Brasil, Ana Marcela diz que há o lado bom e o lado ruim: “Ajuda porque não tem viagem nem fuso horário e ainda teremos a torcida em peso, mas por outro lado viajar é sempre bom e dá uma motivação diferente, mas não é por isso que vou deixar de fazer força”.
Determinada, a atleta conta que já passou por cima de muita coisa desde que saiu da Bahia para morar em Santos, e agora vai encarar a situação da mesma maneira: “Gosto de ultrapassar as barreiras que aparecem, elas me ajudaram a crescer e encarar as dificuldades de outra forma, e foi através delas que cheguei onde estou”.
Ana Marcela, que foi a primeira atleta em atividade a carregar a tocha da competição em Salvador, diz que está realizada, mas que não assimilou totalmente o fato de que vai disputar um Pan-americano. Ela conta que o dia-a-dia é normal com os treinamentos e a escola, mas às vezes, quando está deitada na cama à noite para e pensa: “Tenho um Pan pela frente”.