por Rafael Moreira
Com aproveitamento de 75,3%, equipe vence disputa com a Fefesp e lembra campanha de 2010, quando foi campeã geral masculina pela última vez
Com domínio quase absoluto, a Faculdade de Engenharia da Unisanta sagrou-se campeã geral masculina e figura nas primeiras colocações do quadro de honra na grande maioria das modalidades. Não era para menos. Das 13 modalidades, o time chegou à final em dez e só não faturou medalha no Xadrez.
Ainda assim, nada vergonhoso, já que faltou muito pouco para alcançar o bronze. Isso, claro, se não tivesse perdido a disputa pela terceira colocação com a Fefesp, também da Unisanta.
Fefesp e Engenharia, aliás, como de costume, travaram duelo interessante nesta edição dos Jogos. A rivalidade que apimentou edições anteriores ultrapassou as quatro linhas de campo e ginásios e passou a dominar o quadro de honra e a Classificação Geral.
Enquanto a Fefesp “tomou conta” do Geral Feminino com 52 pontos a mais do que seu rival ceciliano, os futuros engenheiros fizeram questão de se vingar no Masculino. Com quase 30 pontos de vantagem, a Engenharia fez a Fefesp provar de sua “poeira” e perder o posto conquistado na edição anterior.
Com exceção do quarto lugar no Xadrez, foram dois bronzes (Natação e Futsal), sete pratas (Vôlei, Society, Tênis de Mesa, Karatê, Vôlei de Praia, Judô e Futevôlei) e três ouros (Handebol, Basquete e Tamboréu). São 12 medalhas e dez finais emocionantes que a Engenharia vai, com toda a certeza, levar para seu hall de grandes feitos.
Na última vez em que dominou o Quadro de Honra Masculino, em 2010, conquistou 79% dos pontos disputados. Neste ano, com quatro modalidades a mais, o aproveitamento foi semelhante: 75,3%. Para se ter uma ideia, quando foi campeã no ano passado, a Fefesp não passou dos 64,95%, quase alcançadapela Engenharia, com 63,24%.Além disso, a atual campeã manteve-se entre os dois primeiros lugares nos três últimos anos, o que demonstra muito comprometimento com o torneio.
A equipe, ao lado de Fefesp (campeã geral feminina) e Educação Física Unifesp (bronze geral nas duas categorias), protagonizou o que chamamos de competitividade. E é isso que o curso faz a cada ano. É valorizar o “competir” ao mesmo tempo em que “entra para ganhar”, joga para ser campeão. Talvez seja esta a fórmula de seu sucesso.