“Jornalismo é serviço social, uma missão que assumi para minha vida desde a Universidade, onde aprendi que é na verdade uma obrigação de todo profissional jornalista entender esse meio e esse poder que temos de mudar a vida das pessoas”. Dessa forma, a jornalista Amanda Oliver Jordão define o que é a profissão de jornalista, que segue carreira desde os tempos na Unisanta.

Aos 24 anos, Amanda Oliver acumula uma bagagem que impressiona, principalmente com a vaga conquistada na Harvard Business School Publishing, concorrida em países como Estados Unidos, Alemanha, Argentina, Espanha, Reino Unido, Polônia, Uruguai e diversos outros.

Onde tudo começou

A ex aluna começou a conhecer o dia a dia da profissão ainda na faculdade, como estagiária, no Santa Portal, onde absorveu seus aprendizados na escrita e se encantou pelas pautas sociais, como ONGs que animais necessitavam de proteção, abrigos que precisavam de divulgação, famílias buscando doações. Após seis meses, a profissional decidiu que precisava buscar mais, aprender e estar em cada ambiente que a faculdade oferecia como estágio de jornalismo, foi então que começaram seus trabalhos na Santa Cecília TV, como produtora. “Sempre fui a estagiária que queria o máximo de experiência possível em pouco espaço de tempo, porque eu queria me preparar para o mercado de trabalho que não é fácil. Decidi então dividir meu tempo e abraçar todas as oportunidades que a Universidade Santa Cecília me oferecia, que eram muitas”, afirmou.

“Não adianta só estar disposto e querer, você precisa ir atrás e ralar”

Quando a jornalista se formou na Universidade Santa Cecília, em 2021, condicionou suas redes sociais pessoais para o trabalho, mexendo nos algoritmos, tirando tudo e todos que não somavam e não ofereciam conteúdos que agregassem ao seu trabalho, dessa forma conseguiu ter um acesso maior, um filtro do que gostaria de ver: cursos, palestras, trechos de bons personagens, guia de outros profissionais. “Toda vez que aparecia um curso, eu entrava na página, salvava, curtia para que o algoritmo entendesse que eu queria ver mais, eu condicionei todas as tecnologias que estavam ao meu redor para me mostrar e me levar a todas as oportunidades”, explicou.

Nesse meio tempo, a bolsa de Harvard apareceu e a jovem decidiu tentar, para saber como seria esse processo, mas ainda desacreditada na chance ao pensar no nome da escola que carrega um peso enorme no mundo inteiro. Primeiro, Amanda precisou passar nas provas para pegar a bolsa de estudos 100%, depois precisou ser aprovada na banca de Harvard para saber se seu perfil se encaixava com o perfil da universidade tais como alunos com personalidade, inteligência, proatividade, além de como o aluno irá levar o nome da instituição para o mercado de trabalho. Depois de realizar as provas e o processo seletivo, um e-mail chegou informando que a profissional foi pré-selecionada e ainda precisou esperar cerca de um mês para receber a notícia de que foi selecionada:

“Chorei, fiquei feliz, saí falando para todos que consegui, eu, aqui no litoral paulista, aluna da Unisanta cheguei em Harvard e ainda consegui uma bolsa de 100%, realmente para minha autoestima em relação à carreira e para mulher que sou atualmente foi um impacto de crescimento. Mesmo antes de começar a cursar, eu já estava com um acréscimo de inteligência emocional, autovalorização gigante”, afirmou a bolsista.

O curso que Amanda irá fazer é a distância e voltado para negócios (business), com aulas voltadas para o ensino de gestão, liderança, implementação de processos, jornada do cliente, negociação, em geral, mundo executivo. O certificado é entregue na casa do estudante, mas a mais nova estudante tem outros planos para o diploma: “Eu pretendo ir buscar em Boston meu certificado presencialmente, faço questão”.

O futuro mercado de trabalho

Sentindo um furo de gestão no mercado de trabalho atual, Amanda busca se formar no curso para implementar seus ensinamentos nos lugares que passar como profissional. “Sinto falta de sabedoria, empatia, uma boa gestão. Quando eu me vi no jornalismo atualmente, eu entendi que sempre gostei de liderança, essa oportunidade vai tornar possível o meu sonho de fazer a diferença. Eu não quero ser só mais uma, não quero liderar um produto que já está bom, eu quero revolucionar o mercado jornalístico e executivo, com liderança”.