Robson Bastos, coordenador de Jornalismo da Unisanta, fala ao jornal A Tribuna sobre liberdade de imprensa

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A matéria publicada nesta sexta-feira, 3/5, aborda a importância de uma imprensa livre e mostra que o Brasil é o 6º país mais perigoso para jornalistas

O docente e coordenador do curso de Jornalismo da Universidade Santa Cecília (Unisanta), Robson Bastos, foi entrevistado pelo jornal A Tribuna, para uma matéria de seis colunas sobre o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa.

No texto “O desafio das amarras”, da página A-7 do Caderno Cidades, o professor ressalta que a livre circulação de informações é o centro da democracia. “A liberdade é um fator primordial para compreender o mundo atual. O desenvolvimento de uma sociedade plural só é possível quando os cidadãos têm acesso à informação fidedigna e bem apurada. Esse processo é um aprendizado constante”.

Segundo dados das Organizações das Nações Unidas (ONU), apresentados na matéria, o Brasil é o sexto país mais perigoso para o exercício do jornalismo, atrás apenas de Síria, Iraque, Paquistão, México e Somália. No dia da Liberdade de Imprensa, 3 de maio, é lembrado que a imprensa livre é alvo de ataques, não somente pelas Redes Sociais. O Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) relata que, entre os anos de 1995 e 2018, cerca de 64 assassinatos ocorreram decorrentes do exercício do jornalismo no Brasil. A matéria ainda cita que alguns ataques contra a imprensa podem ter sido ordenados por lideranças políticas.

“O Dia Mundial da Liberdade de Imprensa foi criado pela Unesco em 1993, após a decisão da Assembleia Geral das Nações Unidas para alertar sobre as impunidades cometidas contra jornalistas perseguidos por informações apuradas e publicadas. Neste ano, a relação entre imprensa e democracia será o tema principal dos debates, que serão realizados em Adis Abeba, na Etiópia”, diz o texto.