Na manhã desta sexta-feira (29), professores do Colégio Santa Cecília e outros da rede pública e particular da Baixada se reuniram no auditório do Bloco E da Unisanta, para receber orientações sobre a inclusão de crianças com algum tipo de deficiência em salas de aula. “A ideia é de que vocês saiam daqui conseguindo analisar o comportamento das crianças e o de vocês”, comentou a palestrante, a psicopedagoga e especialista em Psicologia Escolar, Carmem Lydia da Silva. A palestra foi organizada e realizada pela empresa Somos Educação, em parceria com a Universidade Santa Cecília.
Carmem comentou que há diversas formas de prevenir a crise, para não por em risco as crianças com dificuldades e as demais que estão na sala de aula. Uma das formas de prevenção é o Protocolo de Conduta, que foi criado para que os professores e ajudantes possam trabalhar da mesma forma ao abordar um aluno que tenha alguma crise.
“Os professores têm que entender o comportamento do aluno, para desenvolver formas de evitar, prevenir a ocorrência ou minimizar os seus efeitos em sala de aula, com a programação de medidas”, diz.
Os professores têm que entender o contexto da situação, saber quais são o antecedente e o precedente da crise. “Cada caso é um caso, porém a essência da prevenção é a mesma em todos os aspectos”, explica. Essa ação é chamada de Contingência Tríplice: uma relação dos eventos de contexto, comportamento e consequência.
Para ela, o treinamento de professores e coordenadores deveria ser direcionado para as estratégias de prevenção das crises e também, que ensine a montar o Plano de Ensino Individualizado (PEI). O Plano consiste em organizar um currículo que norteia a mediação pedagogia do professor, desenvolvendo os potenciais ainda não consolidados do aluno.