A Universidade americana foi ranqueada entre as 18 instituições de ensino mais renomadas no país, com a taxa de aceitação mundial em menos de 1%. A bolsa adquirida pelo estudante é de 100%, cobrindo moradia, mensalidade, plano de saúde e alimentação ilimitada, livros e despesas pessoais.

Andrey Seabra, formado pelo Colégio Santa Cecília, foi aprovado no processo seletivo da University of Richmond, localizada em Virgínia, nos Estados Unidos, na qual se inscreveu entre o período de julho e agosto de 2022. O estudante foi um dos 25 selecionados entre 11.500 candidatos e obteve bolsa de 100% no Richmond Scholars, programa da instituição americana que tem a probabilidade de admissão no ambiente acadêmico de menos de 1%, em escala mundial.

Ele revela que essa conquista só foi possível de ser alcançada devido ao apoio do corpo docente da escola e as oportunidades oferecidas enquanto estudava. Recentemente o ex-aluno do Santa sagrou-se top 3 do mundo na Olimpíada de Física e Astronomia da Nasa, além de conquistar medalhas e títulos em Olimpíadas nacionais e internacionais que foram recursos essenciais ao ingresso na Universidade.

Processo seletivo

Segundo o estudante, o processo seletivo americano é diferente do vestibular no Brasil. Em relação à sua rotina de estudos em preparação ao exame de ingresso à Universidade, ele declara: “Ao invés de ser só um Vestibular, o processo seletivo americano avalia todas as outras habilidades e características do participante. São consideradas cartas de recomendação dos professores e o desempenho acadêmico do aluno. Além disso, enviei algumas redações falando sobre a minha história de vida e pontos que acho importante para serem destacados, como as conquistas que já tive nas olimpíadas. Isso tudo para comprovar meu nível acadêmico e como eu sou como pessoa, sem ter a necessidade de fazer um vestibular”, declara o aluno sobre o método de avaliação no exterior.

Suporte do Colégio

Conforme o aprendiz, o apoio da direção e dos professores do Colégio Santa Cecília foi fundamental para que pudesse alcançar todos os seus objetivos.

“Os professores, sempre que descobriam uma oportunidade, me avisavam. O Fábio Luís Vasconcelos de Quadra, professor de Física da escola, me apresentou a Olimpíada Brasileira de Astronomia. Comecei a estudar sobre o assunto e gostei bastante. Consegui ir para a fase nacional e, logo depois, internacional. Então, aproveitei todas as oportunidades que os professores foram me mostrando, e também eles sempre me apoiavam e me ajudavam no que eu precisava”.

Planejamento de carreira

De acordo com o educando, estudar no exterior estava longe de sua realidade. “Nunca foi meu sonho principal, porque era muito caro, então foi mais como um sonho distante. Mas eu enxerguei a possibilidade de mudar a realidade que eu tinha, de acordo com a possibilidade de estudar fora. E, agora, com essa bolsa de estudos, está sendo possível estudar o que eu quiser durante quatro anos”.

“Eu pretendo seguir a carreira, tanto acadêmica quanto na parte de empreendedorismo. Então, enquanto eu seguir nas áreas de pesquisa, matemática e ciências cognitivas, quero abrir uma empresa em educação. O objetivo é de ensinar as pessoas a estudarem da forma certa, porque eu vejo que, hoje em dia, elas estudam de qualquer forma, e isso acaba impactando na forma como aprendem e em seu desempenho em provas. Também quero seguir a área de pesquisa”, acrescenta.

Para os interessados em seguir os seus passos, Andrey deixa como dica estudar todas as áreas, incluindo as que o universitário achou que não tinha aptidão. “Eu não gostava muito de Matemática, Física e Astronomia, e hoje são áreas que eu tenho paixão. Muitas vezes, você acha que não tem habilidade para estudar certo conteúdo, mas basta você tentar. Se não tentar, nunca saberá daquela resposta. Foi assim que descobri que gosto muito da área de Exatas”, conclui.