Aluno do Colégio Santa Cecília é top 3 do mundo em Olimpíada de Física e Astronomia da NASA

1661

Andrey Estevam Seabra, do Colégio Santa Cecília, foi medalhista de prata na 3.ª edição da Olympiad Copernicus, promovida pela NASA (Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço, na tradução para o português). O estudante integrou a primeira equipe de brasileiros que realizou o exame e conquistou o prêmio na disciplina de Física e Astronomia. A competição foi realizada de 22 a 26/1, no Centro Espacial Lyndon B. Johnson da NASA, em Houston, no Texas, Estados Unidos.

O exame é reconhecido como a mais importante olimpíada escolar do mundo. A competição contou com a participação de alunos de vários países, que realizaram provas nas disciplinas de Matemática, Ciências Naturais, Física e Astronomia, Segurança Cibernética e Cinema.

“Agora sou top 3 do mundo. Estou muito feliz, só tenho a agradecer ao Santa Cecília, que foi o Colégio que realmente mudou a minha vida e me abriu todas as portas. Se não fosse o apoio do Santa, eu não estaria nessa Olimpíada ou tendo essa oportunidade de demonstrar o meu potencial”, afirma Andrey.

Além da prova, os participantes puderam conhecer as instalações da NASA para entender um pouco mais sobre o lançamento de foguetes e como funciona toda a questão da astronomia envolvida nos seus processos internos.

Andrey foi convidado para participar da Copernicus após conquistar a medalha de ouro na prova teórica da Olimpíada Brasileira de Astronomia (OBA). Na oportunidade, ele acertou 90% da prova e, com isso, conseguiu a convocação para ser um dos competidores da seletiva que definiu os candidatos à Olimpíada Internacional de Astronomia.

De acordo com o estudante, um de seus objetivos de vida é incentivar as pessoas e mostrar como o estudo pode levar a lugares nunca imaginados. Mas, para alcançar êxitos tão grandiosos em olimpíadas escolares e sair do Brasil graças ao seu conhecimento na área de exatas, Andrey sabe da importância do estudo em sua vida.

Para ele, o Colégio prega três valores que são primordiais para a educação no Brasil e que deveriam ser replicados por todas as instituições educacionais: a proatividade em buscar sempre novas olimpíadas para os estudantes participarem, não só da área de exatas, como também de humanas e biológicas; o incentivo em sala de aula; e a assistência, tanto emocional, quanto profissional, na resolução de exercícios e questões sobre provas anteriores.

“É um diferencial muito grande do Santa Cecília, que me ajudou nessas preparações de todas as provas, desde a Olimpíada Internacional de Matemática até a Copernicus. Em todas, eles me ajudaram muito mesmo. Sou muito grato a todo o apoio que a família Teixeira me deu, e em especial, aos meus professores, principalmente ao Prof. Fábio. Ele me introduziu ao mundo da Física e se não fosse por ele, não teria competido ou estaria vivendo esse sonho e essa experiência americana. É algo muito transformador, só tenho a agradecer do fundo do meu coração”, justificou.

Levando no peito o nome do Colégio Santa Cecília, o estudante chegou àquilo que é considerado o “teto” na disputa de exames escolares. “Nunca tinha saído do estado de São Paulo, até ir para o Rio de Janeiro competir. Estou dando uma volta ao mundo para competir. E pensar que o estudo abre tantas portas e caminhos”, finalizou.