Projeto do Acervo Zoológico da Unisanta tem repercussão nacional e internacional entre pesquisadores

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O projeto de pesquisa da equipe do Acervo Zoológico da Universidade Santa Cecília (Azusc), intitulado “Taxonomia integrativa e genômica da especiação das raias-elétricas brasileiras (Torpediniformes: Narcinidae: Narcine)”, alcançou repercussão nacional e internacional entre pesquisadores, após matéria publicada pela Unisanta destacando a aprovação do financiamento do estudo pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

A matéria trouxe um retorno rápido, alcançando pesquisadores, principalmente brasileiros que trabalham com biodiversidade marinha e pesca, além de pescadores que contribuíram com os exemplares, do “Projeto Pró-Pesca: pescando o conhecimento”. Pesquisadores de outros países, como EUA, França, Alemanha e México também expressaram interesse em contribuir com o estudo, o que será importante para o desenvolvimento da pesquisa e para novas parcerias em outros projetos.

Segundo o Prof. Dr. Matheus Rotundo, coordenador do Azusc, a repercussão foi “algo extremamente importante, em um mundo cada vez mais globalizado, que necessita de informações integradas para melhorar nossa compreensão sobre a biodiversidade e o desenvolvimento científico”.

O professor contou que grande parte das mensagens que recebeu foram parabenizando a iniciativa do estudo, a metodologia integrativa que será utilizada e a forma participativa de obtenção dos exemplares (ciência cidadã), mas também muitos se disponibilizaram a contribuir de diferentes formas. Além disso, uma parcela já questionou sobre os primeiros resultados, ao mesmo tempo que fizeram diversas sugestões.

“Embora o mundo acadêmico necessite melhorar a interlocução com a sociedade de forma geral, a repercussão da matéria nos demonstrou que a comunicação de forma adequada traz grandes benefícios integrativos, mesmo em um ambiente muitas vezes caracterizado por disputas entre grupos. Desta forma, além de agradecer toda atenção que recebemos, sugiro que outros pesquisadores façam o mesmo, pois os resultados são muito mais positivos do que negativos”, finalizou o profissional.

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