A contribuição da Unisanta sobre o tema foi destacada pelos participantes das comunidades científicas e autoridades. A Universidade foi representada pela coordenadora do Núcleo de Pesquisas Hidrodinâmicas, engenheira Alexandra Sampaio

As questões que envolvem a Balneabilidade das Praias foram tema de debate promovido pela Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental – Subseção Baixada Santista, em parceria com a Universidade Santa Cecília (Unisanta) e outras entidades, na manhã desta sexta (3). Autoridades da região e do País estiveram presentes na instituição para falar sobre o monitoramento ambiental e os riscos à saúde relacionados à balneabilidade.

A reitora e a presidente da Unisanta, respectivamente Profa. Dra. Sílvia Ângela Teixeira Penteado e Profa. Dra Lúcia Maria Teixeira, prestigiaram o evento. Diretores e coordenadores de cursos e laboratórios da Unisanta também estiveram presentes.

O objetivo foi apresentar às autoridades municipais da Baixada Santista, bem como às comunidades científicas e sociedade civil, os fatores que influenciam na balneabilidade das praias, suas consequências e riscos à saúde. “É um evento de fortalecimento para divulgar o conhecimento, o debate e as políticas públicas para que as ações de saneamentos ocorram. A ABES-Baixada Santista é uma instituição antiga, com 50 anos, reconhecida pela maioria e líder na discussão do saneamento”, disse o eng. Andrenandes Sincerre Gonçalves, presidente da Subseção Baixada Santista da ABES-SP.

“É muito bom participar de eventos na Universidade Santa Cecília, onde tive a chance de me formar, tenho muitos amigos e antigos mestres. Esse tema é de extrema relevância para a Baixada Santista e todas as cidades da região. A Unisanta tem uma larga experiência nessa matéria com o seu centro de tecnologia em Ecologia, com a pesquisa desenvolvida esses anos todos, a modelagem hidrodinâmica que investiu tendo como referência a baía de Santos, enfim, tudo isso pode ser de grande valia para que São Paulo possa ser um estado pioneiro em matéria de análise e monitoramento de qualidade de água do mar e de rios”, afirmou o deputado federal, João Paulo Tavares Papa, que estava entre os palestrantes do evento.

Para a gerente do Setor de Águas Litorâneas da CETESB, Dra. Cláudia Condé Lamparelli, a qualidade da praia e a influência da chuva são reflexos do que está acontecendo no saneamento. “Santos tem uma questão única no litoral por causa dos canais. Quando se instalou o Emissário Submarino houve uma melhora na qualidade das praias e depois da implementação das comportas melhorou ainda mais. Santos tem 98% da população atendida pela rede de esgoto. Precisaríamos entender um pouco melhor de onde vem essa contaminação dos canais e tentar resolver isso, ou administrar um pouco melhor a abertura das comportas. Se isso for agilizado de alguma forma irá melhorar a qualidade das águas de Santos”, explica.

Programação: Balneabilidade das praias – Monitoramento, Riscos, doenças e agravos relacionados a balneabilidade das praias foi o tema abordado pela Dra. Cláudia Condé Lamparelli.
Na sequência, foi realizado o painel – Estudos e Desenvolvimento de Modelos Preditivos da Balneabilidade das Praias, a cargo da coordenadora do Núcleo de Pesquisas Hidrodinâmicas da Unisanta (NPH), engenheira Alexandra F. P. Sampaio e pela engenheira da Sabesp, Eloisa Helena Cherbakian.