Igor Zaarour Alves e Thiago Pongelupe Ribeiro integram a equipe Space Coders, composta por Denise Maria Martins (São Paulo/SP), Isabelly Dhafny Soares Gomes (Aracaju/SE), Bruno Santos de Almeida (Indaiatuba/SP) e Akalyel Orlandini (Belo Horizonte/MG).
Estudantes da Faculdade de Engenharia da Universidade Santa Cecília (Unisanta) foram destaque na categoria Desafio 6 do NASA International Space Apps Covid-19 Challenge Brasil, que reuniu representantes de vários estados. Igor Zaarour Alves, do curso de Engenharia Mecânica, e Thiago Pongelupe Ribeiro, de Engenharia Química, participaram do hackathon virtual promovido por representantes da NASA, que, nesta edição, abordou desafios relacionados à pandemia causada pelo novo coronavírus no planeta. O evento tem representatividade nacional.
Essa etapa da competição contou com mais de 6200 participantes de 707 cidades, contabilizando 500 equipes no total. A cada ano, o evento acontece simultaneamente em diferentes cidades do mundo e busca reunir grupos de todo o planeta para resolver os maiores desafios da Terra e do Espaço. As equipes têm acesso aos dados fornecidos pela NASA, ESA e JAXA para criar soluções para o futuro durante 48 horas.
Igor e Thiago fazem parte da ONG Engenheiros sem Fronteiras e participaram do Projeto Rondon Operação Parnaíba, em 2019, com outros alunos e docentes da Unisanta. Thiago teve conhecimento do hackathon através do programa tmjUNICEF, da UNICEF, do qual é membro. Além dos dois cecilianos, a equipe Space Coders foi composta por:
Denise Maria Martins (São Paulo/SP), Isabelly Dhafny Soares Gomes (Aracaju/SE), Bruno Santos de Almeida (Indaiatuba/SP) e Akalyel Orlandini (Belo Horizonte/MG).
De acordo com os estudantes, o desafio era usar os dados disponibilizados pela NASA e outras agências durante a competição para avaliar os impactos da COVID-19. Como solução, o grupo criou o aplicativo (APP) SIW – Improve the World with Your Strengths, que atua em um ponto chave na luta contra o vírus, a informação.
“Por meio de dados abertos, o APP gera rotas seguras, classificadas por cor de acordo com o risco. Ainda será possível clicar na região do mapa para ver em detalhes os indicadores de risco. O usuário também terá um jogo em que receberá desafios que aumentarão sua imunidade e também ajudará a alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS.) No futuro, o SIW terá ferramentas inclusivas. Também prevemos parcerias com empresas privadas para oferecer prêmios aos usuários que mais contribuírem para a sustentabilidade”, explica Thiago.
Com a vitória, a equipe ganhou uma mentoria que irá avaliar a viabilidade do projeto, além de estarem classificados para a etapa global da competição que terá os resultados divulgados em agosto.
“Foi uma experiência intensa e bastante desafiadora. Foram 48 horas focadas no desenvolvimento da solução. Acredito que o ambiente criativo, de inovação e o forte networking criado em um hackathon não poderia ser obtido de outra forma. Recomendo a todos que aproveitem essas oportunidades”, afirma Igor, que fez sua estreia em desafios.
Mais experiente neste tipo de atividade, Thiago já havia participado de outro desafio durante o período em que fez intercâmbio na Universidade de Coimbra, em Portugal. “Participar desse hackathon foi uma experiência incrível, conseguimos conhecer muita gente talentosa do Brasil”, diz.
Segundo os estudantes, o aprendizado obtido na Unisanta durante as aulas foi fundamental para o desenvolvimento da atividade. “Toda a interpretação das ODS, a lógica de programação para fazer as análises dos dados e como poderíamos utilizá-los, a estrutura e a escrita científica que pude aprender durante o meu voluntariado no Laboratório de Operações Unitárias. Os conhecimentos ajudaram bastante”, exemplifica Thiago.
Para o coordenador de Internacionalização da Universidade Santa Cecília, Prof. Daniel Siquieroli Vilas Boas, a participação dos estudantes neste tipo de atividade é um diferencial na formação dos estudantes. “É muito gratificante observar a participação dos nossos alunos nessa questão, rastreando pistas e descobrindo soluções. Como uma de suas diretrizes, a internacionalização da Unisanta a consolida como uma instituição global que forma líderes internacionais em ambientes multiculturais”, conclui.