Desde o milagre econômico, nos anos 70, nunca a profissão de engenheiro esteve tão em alta. Essa é a constatação de várias revistas e jornais de grande circulação.
Em 2004, diversas publicações especializadas em economia já falavam sobre a valorização profissional da Engenharia. Segundo matéria publicada, os engenheiros presidiam 40% das melhores empresas para se trabalhar no Brasil, devido ao seu perfil e capacidade analítica próprios da profissão.
O mercado não consegue atender à demanda, e a UNISANTA está sendo procurada por executivos de multinacionais, com o objetivo de encontrar alunos e ex-alunos qualificados para estágio e contratação.
Em 2006, o Departamento Universidade/Empresas/Estágios da UNISANTA encaminhou mais de 2000 alunos para estágios em empresas cadastradas pela Universidade. Só na área de Engenharia foram cerca de 650 solicitações de empresas, totalizando 524 contratos assinados para estágios.
“Há dez anos, o mercado estava saturado e os alunos mostravam desinteresse pelos cursos de Engenharia, na hora de se inscrever para os Vestibulares. Com o aquecimento da economia, especialmente na área das montadoras, telefonia celular, construção civil e novas alternativas energéticas, o quadro se inverteu”, afirma o diretor da Faculdade de Engenharia, Antonio de Salles Penteado.
Baixada Santista – Outros fatores contribuem para esse quadro promissor na Baixada Santista. “O Porto de Santos duplicou sua movimentação nos últimos dez anos; há projetos para dobrar novamente essa capacidade, com um novo porto na área continental da Cidade”, afirma o diretor de Pós-Graduação da UNISANTA, Áureo Emanuel Pasqualeto Figueiredo. A Petrobras investirá US$ 18 bilhões na Bacia de Santos, nos próximos dez anos. A Cosipa e outras indústrias de Cubatão também preparam grandes investimentos.