O especialista Renan Braga Ribeiro, do Núcleo de Pesquisas Hidrodinâmicas (NPH) da Universidade Santa Cecília (Unisanta), explicou para a grande mídia da Baixada Santista as causas da ressaca ocorrida no mar de Santos nos últimos dias, que teve como consequências inundações na avenida da praia e destruição de boa parte das tradicionais muretas dos canais 6 e 7.
Ao Jornal A Tribuna e ao A Tribuna On-line, Ribeiro atribuiu a ‘revolta’ do mar a dois únicos motivos: o aumento do nível da maré e também o pico de altura das ondas. O especialista disse também que o maior nível das ondas ocorreu na manhã desta última quinta-feira (28), atingindo, às 10h40, quatro metros de altura na Ponta da Praia.
Antes, segundo ele, o maior nível havia ocorrido em 2 de setembro de 2015, quando a maré atingiu pouco mais da metade da marca batida na quinta – 2,95 metros. Vale lembrar que esses dados correspondem somente ao período em que o NPH da Unisanta começou a registrar o pico das marés (desde 24 de abril do ano passado), logo não é possível realizar uma abordagem histórica do tema.
Além dos esclarecimentos aos veículos de A Tribuna, Renan deu entrevista ao SP Record, na edição da noite de quinta-feira (28), e também ao Jornal semanal Boqnews. Aos veículos o especialista também disse quais foram os motivos que justificam a forte ressaca.