Texto: Luis Gustavo, estágio acadêmico
De livros escolares às notícias falsas divulgadas em redes de compartilhamento de mensagens serão assuntos do debate que ocorre quinta-feira (13/6), das 19h às 21h, no Consistório da Universidade Santa Cecília (Unisanta).
Segundo o organizador, o fenômeno das fake news coloca a importância dos veículos de comunicação à prova, exigindo uma reformulação na maneira de agir da sociedade, “uma nova maneira de apresentar quem faz e quem é divulgado pelos meios de comunicação e rede sociais”.
O dia após assinatura da Lei Áurea, no dia 13 de maio de 1888, será o ponto de partida da conversa entre os acadêmicos na área de Educação.
Participarão, como convidados, a pesquisadora e historiadora Juliana Boaventura; Douglas Souza, historiador da Universidade Federal de Sergipe (UFS) e Marco Antônio, filósofo da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP).
Os estudiosos falarão sobre os desdobramentos dessa Lei. “Segundo o sociólogo Florestan Fernandes (1920-1995), em sua obra ´A integração do negro na sociedade de classes‘, de 1964, as classes dominantes não contribuíram para a inserção dos ex-escravizados no novo formato de trabalho”, afirma o aluno de jornalismo Luis Gustavo Silva Pereira.
“Durante o evento, buscaremos criticar, sem personificação de culpado, a contribuição do despertar de uma consciência social e política, por meio da disseminação de informação e do debate acerca do reconhecimento e valorização da cultura e memória popular”, explica o estudante.