Campeão mundial sub-17 pelo Brasil, Kaio Jorge é homenageado no Colégio Santa Cecília

768

Por: Ted Sartori – SantaPortal  

Campeão mundial sub-17 com a seleção brasileira, Kaio Jorge viveu hoje um dia de volta às origens. O atacante de 17 anos, que também defende o Santos, foi homenageado pelo Colégio Santa Cecília, onde estudou por dois anos e conquistou vários títulos. E o mais importante: contando com o carinho das crianças, embevecidas por sua presença no Ginásio Laerte Gonçalves.

“Isso é tão ou mais importante que o título. Sempre sonhei com esse momento e hoje eu posso estar tendo o carinho deles”, afirmou o jogador, autor de cinco gols e detentor da Chuteira de Bronze da competição. A premiação, inclusive, foi trazida para a cerimônia, junto com a medalha. “Agradeço a todos os profissionais que estão aqui. Se não fossem vocês, eu não estaria aqui”, discursou.

Em uma das conquistas quando estudante do Colégio Santa Cecília, inclusive, Kaio Jorge já havia representado o Brasil na conquista do Sul-Americano de Futsal Escolar sub-14, em 2015, no Paraguai. Kaio Jorge também levantou outras taças, como a Copa TV Tribuna de Futsal Escolar 2014, além de ganhar por dois anos seguidos, em 2013 e 2014, a Copa CNA de Futsal Escolar e, integrando a equipe sub-14 do Colégio, foi campeão dos Jogos Escolares do Estado de São Paulo em 2015.

“Para falar do Kaio Jorge é muito fácil. É um talento sensacional, um jogador que desequilibrava nas partidas com muita personalidade. Espero que continue com esse sucesso”, comentou Nilson José, o Índio, treinador do garoto tanto no Colégio Santa Cecília quanto no Santos. “Como diz o hino do Santos, é um orgulho que nem todos podem ter, com essa relação do colégio com o aluno e do aluno com o colégio. É uma satisfação e uma emoção”, completou Atenas Karina, mãe de Kaio Jorge.

Falando em emoção, Atenas assistiu nos estádios toda a campanha do Brasil no Mundial Sub-17. E ainda com o filho sendo decisivo na virada diante do México na decisão, ao cobrar um pênalti que empatou o jogo – o placar final foi 2 a 1. “É tudo mais difícil. Como sou a mãe, já te olham buscando ver qual a reação. Deixou meu coração apreensivo, mas já sentia que seríamos campeões. Foi maravilhoso”, disse, lembrando que a semifinal diante da França – também de virada, mas por 3 a 2 e igualmente nos últimos minutos, também foi um teste para as emoções.

Na homenagem para Kaio Jorge, estiveram presentes Marilisa Grottone, diretora do Colégio Santa Cecília, Marcus Teixeira Penteado, diretor de Marketing do Complexo Educacional Santa Cecília, Sílvia Teixeira Penteado, reitora da Unisanta, Lúcia Teixeira, presidente da Unisanta, e Marcelo Teixeira, pró-reitor administrativo da Unisanta.
O jogador recebeu quadros com fotos alusivas ao seu período no Colégio Santa Cecília, além de uma bolsa integral para qualquer curso oferecido pela Unisanta, presencial ou a distância. E Marcelo Teixeira ganhou a camisa 9 de Kaio Jorge, com o nome do jogador estampado nas  costas, a mesma utilizada na campanha vitoriosa do Brasil.

“O Colégio Santa Cecília tem essa vocação de instituição que une a parte acadêmica ao esporte, faz parte do nosso dia a dia. Ele é mais um campeão que passou por nosso bancos escolares. E o que o Santa Cecília quer é que eles possam se formar e exercer a profissão que desejarem, seguindo suas carreiras, pois sabemos que a parte esportiva é limitada e aí sobrarão lembranças como a de hoje”, afirma o pró-reitor. “É importante que ele seja um espelho, mas é um reflexo tanto nele como campeão mundial quanto para o bom aluno. Queremos que ele siga humilde e simples, mas muito determinado”.

Essa característica de Kaio Jorge, inclusive, também foi destacada pela mãe, além de lembrar de outras tantas que compõe a personalidade do garoto “Não é porque é meu filho, mas ele é focado, determinado, veio buscar realmente o sonho dele. É disciplinado até demais. Gosta de ser o melhor, de fazer gol. Nunca está bom para ele”, afirmou.
O paí Jorge Ramos também foi jogador profissional e, talvez por esse motivo, sempre exigiu bastante dele ainda criança em treinamentos dos mais diversos. E essa variedade se estende aos locais. “Na frente de casa, tinham duas árvores. Ele ficava no gol e me mandava bater com a esquerda e com a direita”, relembrou Kaio Jorge.

Até por isso o atacante demonstra um ar de serenidade quando o assunto é a responsabilidade de ser campeão mundial quando for aproveitado pelo técnico Jorge Sampaoli ou por qualquer outro treinador que venha para o Santos. “Responsabilidade sempre vai ter por jogar no Santos. Não tem como não ter. Quando eu entrar, vou dar o meu melhor e fazer muitos gols”, sintetizou.

Confira a matéria completa sobre a homenagem para Kaio Jorge no Colégio Santa Cecília no Caderno Regional desta sexta-feira, a partir das 19h30.