NA MÍDIA
Durante cerca de uma hora, o programa especial da TV Record sobre Palafitas focalizou pesquisa de mestrado de Cristiane Ramon Sampaio, sob a orientação do Prof. Dr. Walter Barrella. A arquiteta Clarissa Souza também foi fonte para matéria no site Uol sobre o tema.
Estudo de docentes da Unisanta sobre a qualidade ambiental de rio foi utilizado como base para a matéria ‘Palafitas’, na TV Record. A arquiteta Clarissa Souza, professora da instituição, também foi fonte de matéria sobre o mesmo assunto, no site do UOL.
Para mostrar a situação precária de brasileiros que vivem em palafitas (casas construídas em troncos ou madeiras sobre a água), a equipe do Câmera Record produziu uma matéria especial sobre essas moradias enfileiradas ao longo do rio dos Bugres, em um complexo que envolve três grandes comunidades: Jardim São Manoel, Vila Alemoa e Dique da Vila Gilda.
A matéria teve como embasamento um estudo elaborado pela pesquisadora Cristiane Ramon Sampaio, sob a orientação do Prof. Dr. Walter Barrella, para o Mestrado em Ecologia da Universidade Santa Cecília (Unisanta).
No trabalho, intitulado “Avaliação da qualidade ambiental do Rio dos Bugres, complexo estuarino de Santos e São Vicente (São Paulo, Brasil) ”, os pesquisadores informam que há a contaminação das águas pelo esgoto, além de existir uma área desativada de descarte de lixo, o que prejudica a qualidade do rio.
Um dos pontos citados ao longo da matéria é que a contaminação dos peixes que vivem nesse rio e o consumo desses animais podem acarretar diversos problemas de saúde. “Os peixes têm contaminação de metais pesados, que podem produzir doenças crônicas, inclusive doenças graves que podem levar à morte”, alerta o pesquisador Walter Barrella.
Site do UOL– Em matéria para o site do UOL, a arquiteta Clarissa Souza, professora da Unisanta e foi ouvida sobre as preocupações financeiras de pessoas que moram em palafitas e que podem ser contempladas com uma das 250 unidades do conjunto habitacional Santos O. “Ninguém escolhe viver na miséria em que eles vivem. Se oferecerem uma opção de apartamento de dois quartos, é claro que eles vão querer. Mas é preciso fazer um mapeamento correto da renda dessas pessoas, senão não sobra dinheiro para comer, mesmo que se pague, por exemplo, uma taxa mínima de água”, diz.