Em seu segundo ano do curso da Unisanta, Aryanne destaca a grade curricular da Instituição como um diferencial 

Vitor Oliveira, estágio acadêmico

“Uma vontade que eu tenho é a de transmitir o conhecimento que adquiri até agora com os meus colegas de curso”, pontua Aryanne Araújo Silva, de 19 anos, que, com sua equipe de colegas universitários, conquistou a segunda colocação no “Desafio Startup Cidadã”, evento que busca soluções inovadoras para as áreas de economia criativa e porto. Ela também participou do Cobric Unisanta deste ano.

Natural de Cubatão, Aryanne sonhava até os 15 anos de idade em ser professora de História. Tal sonho mudou ao estreitar os laços com a tecnologia e conhecer, aos poucos, a amplitude de atuação nesse setor: “Decidi cursar Sistemas de Informação  pela beleza e os desafios que a Tecnologia proporciona, além do crescimento exponencial na área, que abre as portas para grandes oportunidades no mercado de trabalho.”

Atualmente no segundo ano, a jovem conta que escolheu a Unisanta pela ótima estrutura, grade curricular completa e pelo corpo docente de excelência que oferece total apoio aos alunos. Aryanne destaca os professores que tiveram influência direta no êxito de sua equipe no Hackathon: Victor Machado e Rafael Graziosi. Segundo ela, os dois mentores  “foram essenciais para o entendimento e o direcionamento para com a problemática”.

Pesquisa no Porto

Aryanne descobriu pelas redes sociais o Startup Cidadã, desafio promovido pela Fundação Parque Tecnológico de Santos (FPTS), Prefeitura Municipal de Santos, Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) e Senai “Antônio Souza Noschese” . E não hesitou em inscrever a equipe com as amigas Emillyn Muniz, Larissa Souza e Amanda Macedo para o projeto, escolhendo o Porto de Santos para as pesquisas.

Para o desafio, a equipe elaborou um projeto visando substituir o trabalho mecânico feito em planilhas do Excel, e remanejar os trabalhadores para setores portuários que precisam de enfoque: “Desenvolvemos um software com novas funcionalidades, gráficos interativos e dashboards (painel de controle) para visualização de dados e novos serviços que facilitam o planejamento e a execução dos trabalhos das pessoas que trabalham na área portuária”.

A cubatense define o segundo lugar no Desafio Hackathon da Prefeitura de Santos (do qual ela nunca havia participado antes) como muito positivo, pois,  além de ter colocado em prática os conhecimentos técnicos aprendidos durante o curso, a equipe aprendeu a organizar ideias e a fazer planejamentos coletivos eficientes em curto prazo. “Além de aprender muito sobre o universo portuário”.

Para o futuro, Aryanne nutre muitas expectativas e sonhos. Pretende aprimorar a solução apresentada no Hackathon para, por exemplo, uma iniciação científica. Além disso, a universitária continuará se dedicando a projetos pessoais em tecnologia, com workshops e trabalhos focados na área de  “front-end” (converter dados em um gráfico fácil de entender), que declara ser sua “paixão e especialidade”. Ela também deseja voltar a contribuir com o Cobric (Congresso Brasileiro de Iniciação Científica, do qual participou pela primeira vez nesse ano, com suas pesquisas na Universidade.

Aryanne Silva, no meio do curso de Sistemas de Informação, parece estar tirando proveito e se moldando para abraçar as oportunidades. Por fim, ela ressalta: “Meu sonho é me tornar uma mulher influente e reconhecida na área de tecnologia, especialmente na área de “Front-end”, meu grande amor. Minha grande inspiração para isso é Loiane Gronner (notória desenvolvedora de software)”.