A patinação artística é uma das modalidades mais populares e encantadoras nos Jogos Olímpicos de Inverno, atraindo uma legião de fãs ao redor do mundo. Ela combina habilidade técnica, força física e expressão artística e se transforma em um verdadeiro espetáculo.
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Como surgiu a patinação artística?
O ato de patinar no gelo tem raízes há mais de 3 mil anos, com os holandeses sendo os pioneiros no desenvolvimento da prática por volta do século 13. No entanto, o esporte como hoje conhecemos começou a ganhar forma no século 19, com a contribuição de dois americanos que revolucionaram essa prática esportiva.
Em 1850, Edward Bushnell introduziu os patins com lâmina de aço, o que permitiu manobras e curvas mais complexas no gelo. Poucos anos depois, Jackson Haines também contribuiu para o desenvolvimento da modalidade. Essa fusão entre técnica e arte deu origem à patinação artística.
As primeiras competições surgiram na década de 1880, e, em 1892, foi criada a União Internacional de Patinação (ISU), que até hoje regula as competições. Em 1896, aconteceu o primeiro Campeonato Mundial de Patinação Artística. A modalidade estreou nos Jogos Olímpicos de Verão em Londres, em 1908, e, a partir de 1924, integrou o programa dos Jogos Olímpicos de Inverno.
Como funciona a prática da patinação artística?
A patinação artística envolve uma série de movimentos coreografados, incluindo saltos, giros e passos, que os atletas realizam no gelo ao som de música. As performances podem ser individuais, em dupla ou em equipes.
O treinamento dos atletas envolve uma intensa preparação física e técnica, além do desenvolvimento da expressão artística. Eles treinam para executar movimentos complexos de forma harmoniosa, sempre com atenção à precisão e à qualidade da apresentação.
De que forma integraram a patinação artística aos Jogos Olímpicos?
A patinação artística se destaca como uma das modalidades mais tradicionais dos Jogos Olímpicos de Inverno. Desde sua inclusão, a patinação artística tem sido uma das competições mais esperadas e seguidas pelo público, solidificando seu lugar como um dos esportes de inverno mais amados do mundo.
O programa olímpico de patinação artística incluía competições individuais masculinas e femininas, além de disputas em duplas, até a edição de Sapporo 1972. A partir de 1976, a Dança no Gelo foi adicionada como o quarto evento, rapidamente se tornando um grande sucesso.
Os atletas competem em dois programas: um programa curto, com sete movimentos obrigatórios, e um programa livre. Ambos devem equilibrar saltos, piruetas e sequências de passos, sendo avaliados pela técnica e criatividade.
Assim como nas competições individuais, os pares apresentam um programa curto e um livre, ambos com sete movimentos obrigatórios. A sincronia entre os parceiros é um dos critérios principais na avaliação dos juízes.
Sobre o Ginásio Poliesportivo
O Complexo Santa Cecília oferece a patinação artística no Ginásio Poliesportivo, que funciona como o epicentro das atividades esportivas no campus, acolhendo desde aulas práticas das faculdades até competições de alto nível. Com um histórico de sediar grandes eventos, o ginásio é um símbolo do compromisso da Unisanta com a promoção do esporte na comunidade.