Oito indicações e seis prêmios. Com essas conquistas o Teatro Experimental de Pesquisas da Universidade Santa Cecília (TEP-Unisanta) encerrou no último domingo (14) sua participação no 50º Festival Santista de Teatro Amador (FESTA), realizado no SESC de Santos (SP), em alto estilo. O evento fez parte da Mostra Nacional de Teatro, e o grupo promoveu mais uma encenação da peça Ilhas de Ser(tão)mar.
As vitórias ocorreram nas categorias Maquiagem, com o ex-aluno do curso de Artes, João Paulo Rivera; Figurino, para o professor e coordenador do TEP-Unisanta, Gilson de Melo Barros, Kadu Veríssimo e alunos do 2º ano de Artes; Iluminação, Gilson de Melo Barros; Atriz Coadjuvante, Juliana de Souza, que também integra o Teatro do Kaos, de Cubatão; e Cenografia. Além do prêmio de 3º melhor espetáculo do evento.
Entre as indicações, estão as de Iuri de Castro (melhor ator) e Emanuela Alves, aluna do 1º ano de Artes (melhor atriz).
Para Melo Barros, as conquistas superaram as expectativas, principalmente pela Mostra desse ano estar com um nível artístico elevado. “Nós sempre entramos de olho nos prêmios, mas não imaginávamos que fôssemos conquistar tantos troféus. É o resultado de um trabalho sério, mostrando o comprometimento dessa turma em fazer o melhor, sempre. E o pessoal mesmo gostou de trabalhar, tanto que já esperam ansiosos pelos próximos eventos”.
Segundo o coordenador do TEP-Unisanta, para os próximos meses, estão previstas apresentações em Cubatão e no Teatro Municipal de Santos. Em novembro, Ilhas de Ser(tão)mar participa dos Festivais de Teatro de Guarujá e Cubatão.
História – Escrito ao largo de alguns meses através de contatos pessoais e intervenções literárias, utilizando-se para tanto das possibilidades de colóquios oferecidas por sites de relacionamento, Orkut e MSN, Ilhas de Ser(tão)mar trata da solidão humana diante dos encontros e desencontros no universo da Internet, fundindo-se, entretanto, com interesses de ordem tradicional caracterizados pelo contexto da literatura de Cordel. O encontro e confrontação destes dois universos tornam-se a tônica dominante estabelecida como o dilema subliminar que permeia a discussão do trabalho.
O texto é assinado por Gilson de Melo Barros, tendo como destaque as participações emergentes durante o processo construtivo de Clóvis Teodorico Junior (Garanhuns/PE), João Paulo Ferreira (Aracaju/SE), Aline Perrondi (Lucélia/SP), Kelly Alonso (SP), Fabíola Nascimento, Thomaz Junior e Daniel Amarhal (Santos / SP).
Crédito foto: Gisele Marin