Mais rigorosa que os demais jurados do quesito fantasia, mas nem por isso menos precisa em suas avaliações, a professora da Faculdade de Artes e Comunicação (FaAC), da Universidade Santa Cecília (UNISANTA), de Santos, Drika Lucena, cumpriu seu sétimo ano como julgadora das superescolas do Grupo Especial da Liga da Escolas de Samba (Liesa), do Rio de Janeiro, dando mais um show de competência.
Drika foi a julgadora que atribuiu o menor número de notas máximas. Foram apenas três dez, dados à Vila Isabel, Acadêmicos do Salgueiro e a grande campeã, Beija-flor.
Ela tirou um décimo, atribuindo 9,9 a mais três agremiações (Mangueira, Unidos da Tijuca e Mocidade de Padre Miguel). A Porto da Pedra e a Imperatriz Leopoldinense ficaram sem dois décimos (9,8), enquanto a São Clemente perdeu quatro décimos nas mãos da julgadora santista (9,6).
Assim, mais uma vez, as notas mais altas ficaram com as escolas da parte de cima da classificação final das superescolas, enquanto as mais baixas com aquelas que deixaram de figurar no desfile das campeãs: as seis melhores (Beija-Flor, Tijuca, Mangueira, Vila Isabel, Salgueiro e Imperatriz) voltam à passarela neste sábado (12), para mais uma grande exibição.
Três escolas concorrentes (São Clemente, Porto da Pedra e Mocidade) foram alijadas, enquanto outras três (Portela, União da Ilha e Grande Rio) sequer foram pontuadas, em razão de terem sido prejudicadas pelo incêndio na Cidade do Samba, que destruiu quatro barracões, incluindo o da própria Liesa, no qual funcionava o Museu do Samba.