O Cineclube Lanterna Mágica, da Universidade Santa Cecília (UNISANTA) exibirá, dias 22/11(terça-feira) e 24/11(quarta-feira), às 19h30, os cinco documentários premiados em 2003 do programa Rumos Itaú Cultural Cinema e Vídeo. A reunião de trabalhos intitulada Brasil 3×4 tem como proposta o conceito de contraste social, cultural ou étnico, revelando a diversidade cultural brasileira e suas particularidades. A entrada é franca.

Programação – No dia 22/11, serão exibidos os documentários Carrapateira não tem mais ciúme da Apolo 11, de Fabiano Macial, que mostra a história de Carrapateira, PB, considera em 1969 uma das cidades mais carentes do Brasil. No mesmo ano, a tripulação da Apolo 11 pisava no solo lunar. Mais de 30 anos depois, o filme mostra como vive o povo da cidade e relaciona a conquista da Lua com sonhos de progresso e prosperidade no sertão nordestino.
Em seguida será apresentado Garota Zona Sul, de Luca Paiva Mello, onde é retratada a realidade de duas garotas da mesma idade e classes sociais distintas. Uma é carioca, mora com os pais numa casa no bairro do Capão Redondo, periferia de São Paulo.

Para finalizar, Sertão de acrílico azul piscina, de Karin Ainouz e Marcelo Gomes, uma viagem pelo sertão brasileiro. Lugares remotos revelam tradições e costumes de uma paisagem brasileira que é ao mesmo tempo primitiva e contemporânea, regional e globalizada.

Dia 24/11, Aristocrata Clube, de Jasmin Pinho e Aza Pinho, conta a história do glamoroso clube recreativo fundado em São Paulo por um grupo de negros na década de 60. Baseado em entrevistas com as três gerações que freqüentaram o Aristocrata e em acervo de fotos e filmes, o documentário traça um panorama da resistência negra olhando para um passado não muito distante, que guarda uma lição de dignidade.

Fechando o Brasil 3×4, Invisíveis prazeres cotidianos, um retrato de Belém do Pará construído por meio do relato de jovens moradores que se expressam e se comunicam em blogs. Pela distância geográfica e cultural, desenvolveu-se em torno de si mesma e da Amazônia, uma cidade que desde sempre viveu afastada do mundo, quase em autarquia.