Nas Paralimpíadas Rio 2016, o Time São Paulo representou 42% das medalhas e 57% das medalhas de ouro
O paratleta Carlos Farrenberg, da equipe de natação da Universidade Santa Cecília (Unisanta), foi selecionado para integrar o Projeto Time São Paulo para o ano de 2017, do qual fazem parte atletas de elite em várias modalidades esportivas.
O projeto estadual de incentivo ao esporte acontece em parceria com o Governo do Estado de São Paulo por meio da Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência e viabiliza o pagamento de bolsa aos atletas participantes.
De acordo com o Departamento Técnico do Centro Paralímpico Brasileiro (CPB), para fazer parte do Time São Paulo, os atletas passam por um rigoroso processo seletivo e são indicados pela coordenação técnica da modalidade.
Sobre o atleta – Aos 36 anos, Farrenberg subiu ao pódio nas Paralimpíadas Rio 2016 ao conquistar a prata nos 50m livre categoria S13, para atletas com deficiência visual parcial, atrás somente de Ihar Boki, de Belarus, que estabeleceu um novo recorde paralímpico na prova. Essa foi a terceira participação do nadador em Paralimpíadas (Pequim, Londres, Rio).
Carlão, como é conhecido, tem 36 anos, é natural de São Paulo e portador de baixa visão desde os seis meses devido à toxoplasmose congênita. O vice-campeão mundial nos 50m livre na categoria S13começou a se destacar como atleta paralímpico em 2004, após iniciar o Curso de Educação Física da Unisanta (Fefesp), onde se formou professor.
Entre os principais títulos conquistados estão: campeão mundial de piscina curta nos 100m livre S13, em 2009; vice-campeão mundial nos 100m livre, em 2006 e nos 50m livre, em 2015; medalha de bronze nos 100m livre no mundial de 2010. Além de recordista parapanamericano dos 50m livre e 100m livre e tricampeão parapanamericano nos 50m livre e nos 10m livre S13.
Sobre o Time São Paulo Paralímpico
Trata-se de uma seleção composta por atletas de elite de modalidades como atletismo, bocha, canoagem, judô, natação, remo, tênis de mesa, tênis em cadeira de rodas e vela. A equipe é constituída por meio de convênio assinado entre o Governo de São Paulo e o Comitê Paralímpico Brasileiro, que prevê ajuda de custo para atletas e treinadores, suporte para aquisição de materiais esportivos e gastos com viagens em competições.