Ouro nos Jogos Pan-Americanos Rio 2007 e primeira brasileira a conquistar uma medalha em mundiais (bronze, em Tóquio, Japão, em 1995), Danielle Zangrando, aluna de jornalismo da Faculdade de Artes e Comunicação (FaAC), da Universidade Santa Cecília (UNISANTA), encara, neste sábado (15), a partir das 11 horas, as lutas eliminatórias da categoria leve (-57 kg), do Campeonato Mundial de Judô do Rio de Janeiro, na Arena Multiuso.
O Mundial de Judô prossegue até domingo (16), com quatro categorias (duas masculinas e duas femininas) disputadas diariamente. O Mundial vale vagas para todos os pesos para os Jogos Olímpicos de Pequim 2008. Para isso, é preciso ficar entre os cinco primeiros lugares. A ultima vez que o Brasil conseguiu as sete vagas olímpicas foi nos Jogos de Barcelona, em 1992.
“Há dois anos, quando o planejamento da equipe feminina foi separado da masculina, começamos a ganhar o nosso espaço e provamos que estamos no caminho certo”, diz Danielle Zangrando. “O salto de qualidade do judô feminino brasileiro está agregado a uma filosofia de que os treinos físicos tem tanta importância quanto o trabalho técnico”, ressalta.
AJUDA DA TORCIDA – Como nos Jogos Pan-Americanos, a equipe brasileira espera contar com a importante ajuda da torcida. No Pan, o incentivo vindo das arquibancadas resultou em 13 medalhas da equipe em 14 categorias, quatro delas de ouro. O tamanho do local de competição, porém, pode dificultar que a Arena, com capacidade para 12 mil torcedores, vire o caldeirão que foi o Riocentro, para 3500 pessoas. Outra diferença deve ser o nível de conhecimento sobre judô do público.
“Como é Mundial, vamos ter um público diferente, mais comunidade do judô. Mas isso não quer dizer que a empolgação vai ser menor. E eu sei que muita gente de São Paulo está montando grupos para vir para o Rio, então acho que vamos ter mais público do judô mesmo”, conta o técnico da equipe masculina, Luís Shinohara.