O Programa Mangue Limpo, desenvolvido por professores a alunos do Curso de Ciências Biológicas da Universidade Santa Cecília (UNISANTA) e a Dow Brasil está entre os 25 pré-selecionados para concorrer ao II Prêmio Melhores Universidades Guia do Estudante e Banco Real, na categoria “Inovação e sustentabilidade”.

Foram inscritos mais de 170 projetos de todo o País. Posteriormente, uma comissão julgadora avaliará os cinco melhores trabalhos. A premiação será realizada dia 2 de outubro, no Teatro Abril, em São Paulo.

Jean-Michel Custeau – O oceanógrafo e ambientalista, Jean-Michel Cousteau, visitou a América Latina a convite da Dow Brasil, para conhecer o Programa Mangue Limpo, dia 4 de agosto.

Cousteau, líderes de áreas da Dow Brasil, gerentes de Meio Ambiente e representantes de órgãos ambientais assistiram palestra ministrada pelo professor Orlando Couto Júnior sobre o programa e o convênio com a UNISANTA.

Após a palestra, o grupo visitou o museu do mangue, a estação de larvicultura e o viveiro de mudas. Participaram ainda de uma visita de barco pelo rio Santo Amaro para observar os resultados obtidos com o replantio realizado em 2003.

Mangue Limpo – Desenvolvido por alunos e professores da UNISANTA em parceria com a Dow Brasil Sudeste Industrial LTDA, o Programa Mangue Limpo foi idealizado pelo painel Consultivo Comunitário de Guarujá e atua há 14 anos no município, com ações voltadas para as áreas de saúde, educação, segurança e meio ambiente. Segundo a Dow Mundial, o programa é o melhor da América Latina em criatividade.

Na UNISANTA, fazem parte do programa os professores do Curso de Ciências Biológicas, Orlando Couto Júnior e João Miragaia Schmiegelow, este último também coordenador do Curso. Além dos professores, o projeto conta ainda com a atuação dos alunos bolsistas: George Luís, Pâmela Reis, Acauã Cordeiro, Ellen Camargo, Marjorie Novoa, Marina F. Souza, Carolina Pereira e Thiago Martins. Ao longo do ano, cerca de 40 estudantes da Universidade participam das atividades voluntariamente.

Atividades – Entre as atividades realizadas este ano está o desenvolvimento de modelos de cultivos de organismos aquáticos; a produção de substratos específicos para o crescimento das mudas de manguezal; o desenvolvimento de textos técnicos para a elaboração de um livro referente ao manguezal e trabalhos de Educação Ambiental dentro do Museu do Mangue.

Prosseguem os estudos de fauna e flora do manguezal; o replantio e monitoramento nas áreas degradadas ao longo do Rio Santo Amaro e a participação do programa nas comemorações ao Dia Mundial do Meio Ambiente, em Guarujá, onde são realizados o replantio de mudas, o repovoamento de robalos e a remoção de lixo no mangue.

Anteriormente, foi construído um minimuseu cuja organização está a cargo dos alunos bolsistas.
Os visitantes, escolas municipais e estaduais que fazem parte do Painel podem conferir ainda uma estação de larvicultura na qual são desenvolvidas pesquisas científicas, como a do repovoamento de alevinos de robalo, pitu e camarão rosa. Eles recebem informações sobre como montar e cuidar de tanques para a criação própria do camarão para a pesca, sem retirá-los do meio ambiente.

Em 2005, o programa recebeu 15 escolas que plantaram 2.500 mudas de plantas nativas no mangue.