A nadadora da Universidade Santa Cecília (UNISANTA), Amanda Armelau, encerrou sua participação na 21ª. Copa Latina de Natação, disputada na piscina do Parque Aquático do Esporte Clube Pinheiros, em São Paulo, com a conquista de sua segunda medalha na competição. Na manhã de domingo (30/04), na terceira e última etapa da Copa Latina, Amanda Armelau foi medalha de prata na prova dos 50 metros nado borboleta, com o tempo de 28s56.
Na primeira etapa da competição, na sexta-feira (28/04), Amanda integrou a equipe brasileira vitoriosa no 4×100 estilo livre, ao lado de Manuella Lyrio, Fernanda Moraes e Walleska Villarim. Elas foram ouro com o tempo de 3m53s98.
Neste último dia da Copa Latina de Natação, competição para atletas nascidos a partir de 1986 no masculino e 1988 no feminino, o Brasil conquistou mais nove medalhas (três de ouro, três de prata e três de bronze). Com isto, o Brasil terminou com 24 medalhas (6-8-10) e em terceiro na classificação final, com 611 pontos. A campeã foi a Itália, com 719 pontos, seguida pela Espanha, com 696.
Na divisão por sexo, a Itália venceu tanto no masculino (339) como no feminino (380). O Brasil terminou em segundo lugar entre os homens, a apenas três pontos dos italianos (336) e em terceiro entre as mulheres, com 275. Os melhores índices técnicos do evento foram Silvia Rossi, da Itália (50m peito) e Auschwin Wildeboer, da Espanha (50m costas). A competição teve 10 recordes de campeonato.
Para o supervisor-técnico de natação da CBDA, Ricardo de Moura, a competição trouxe inúmeras vantagens para o Brasil. “Conquistamos mais medalhas de ouro do que na última edição, em Mar del Plata, há dois anos (seis medalhas de ouro contra duas na Argentina). Apesar de algumas ausências importantes em nosso grupo, surgiram novos valores como Alan Vitória, que confirma a nossa escola de velocidade. Esta turma viu acender a chama do Pan 2007, no Rio de Janeiro. Eles viram que o sonho não é impossível, é bem real. Todos devem ter saído com o seguinte pensamento, “se o Alan que está em sua primeira seleção brasileira, veio aqui e conquistou um ouro, por que não eu? É só acreditar”, disse Moura.
O supervisor técnico ressaltou também o elevado nível técnico apresentado em São Paulo, assim como a descentralização da natação brasileira, apresentando atletas do Amazonas, Espírito Santo, Santa Catarina, enfim de todas as regiões do país; e o fato da Copa Latina ser mais diferencial para a nova geração, que já conta com os Multinations e o Sul-Americano de categoria. Moura disse ainda que “uma competição deste nível em nosso país tira um pouco o peso de cima dos atletas. Eles competem com o apoio da família e torcedores”.
Para ele houve algumas surpresas como a vitória do 4x100m livre feminino brasileiro e do 4x200m livre masculino português. Sem falar nas vitórias do Alan e do Thiago Parravicini, que participou de sua mais forte competição. “O Thiago ainda tem idade para mais uma Copa Latina, por isso sempre é bom ver não só as vitórias, mas o ano de nascimento de cada um”, completou.