Na última quinta-feira, 11 de dezembro, os alunos do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Santa Cecília – Unisanta realizaram uma exposição de maquetes de parques, desenvolvidas na disciplina Projeto de Paisagismo II, sob a orientação dos docentes Me. Fábio Bei e Ma. Patrícia D’Andrea.

Mais de 20 grupos das turmas do 6º e 8º semestre dos períodos da manhã e noite do curso participaram da atividade. Para a produção de algumas partes das maquetes, os alunos utilizaram o InovFabLab, laboratório de inovação da Unisanta.

O professor Fabio Bei explicou que, no começo do semestre, os alunos fizeram uma grande pesquisa de parques urbanos do mundo. “Estudaram todos eles, apresentaram como seminário e depois começaram a desenvolver as maquetes. Também foram conhecer a área da Caneleira com a gente e depois viram as necessidades da região. O projeto é muito em cima da necessidade da população, da região como um todo e da questão ambiental”.

Ele ainda destacou a importância do projeto para o futuro profissional dos alunos. “A primeira coisa de qualquer projeto de paisagismo é a questão da valorização da paisagem. Podemos valorizar a paisagem com vários tipos de projetos e intervenções. Isso é muito importante para os alunos aprenderem porque, futuramente, eles vão usar isso em um projeto de arquitetura, urbanístico ou vão trabalhar com áreas não só da arquitetura, mas que tenham esse conjunto urbanístico e paisagístico da região”.

O aluno do 8º semestre do curso, Gustavo Barbosa de Morais, junto com seu grupo, realizou a maquete usando um projeto da cidade de Fortaleza como inspiração. “Foi um trabalho bem bacana, começou com um estudo de caso, os professores passaram uma atividade para a gente pesquisar parques e com essa pesquisa a gente encontrou várias referências para aplicar no terreno onde a gente ia desenvolver o projeto”.

“Nesse estudo de caso a gente encontrou um projeto em Fortaleza que trouxe vários conceitos que dariam para aplicar, conceitos de paisagismo, de urbanismo e soluções até mesmo de drenagem, que é uma questão muito atual, principalmente aqui em Santos, como enchentes e chuvas torrenciais”, completou.

Já Ana Caroline Ribeiro Evangelista, aluna do 6º semestre, explicou que ela e seu grupo iniciaram a maquete agrupando as ideias de cada integrante. “Um tinha colocado área pet, outro a área de museu, e a gente foi juntando isso para fazer o parque. Fomos desenvolvendo o projeto, vendo a questão de iluminação, insolação, quais espécies de árvores poderíamos colocar para não atrapalhar os pedestres, não ter desconforto térmico e deixasse uma temperatura mais agradável para caminhar no parque”.

“Também pensamos em barreiras biofílicas, em torno de todo o parque para tirar um pouco do barulho sonoro da cidade, porque o nosso parque está localizado em um local bem movimentado. Queríamos diminuir esse ruído para que as pessoas tivessem um momento de paz, até porque temos um local no parque que é de contemplação. Pensamos em tudo para ficar mais agradável para quem fosse habitar aquele parque”, finalizou.