O objetivo é incentivar o raciocínio lógico, o trabalho em grupo, o estudo por meio de casos e a integração com outros espaços da Universidade.
Os alunos do 10° semestre do curso de Direito da Universidade Santa Cecília – Unisanta participaram, no dia 11 de setembro, do Jogo Causa Mortis: o preço da verdade, uma atividade de investigação criminal com um quiz de casos jurídicos relacionados a prova (P1). A atividade ocorreu às 21h, na sala de aula e em diversos ambientes da instituição.
O jogo foi composto por um caso, no qual um empresário é encontrado morto em situação suspeita. Os alunos, divididos em grupos, receberam um processo contendo as fotos do local, geradas por inteligência artificial, e uma lista de suspeitos, incluindo ex-mulher, filhos, amigos, entre outros.
Os grupos tiveram que percorrer um mapa de onde o empresário morava, a Casa Azul, representada pela Unisanta. Os espaços da casa foram explorados pelos alunos em busca de 50 pistas com “QR Codes”, previamente instaladas em locais da Universidade. Eles utilizaram os seus celulares para capturar esses códigos, divididos em áudios, vídeos, textos etc.
No meio dessas pistas, estavam pequenos quizzes, que envolviam os personagens e abordavam a matéria da P1. Acertando o teste, o aluno tinha acesso a envelopes com novas provas. Cada grupo de alunos desvendou os mistérios e respondeu a perguntas sobre questões de Direitos das Famílias e Sucessões, para conseguir mais pistas e descobrirem quem é o assassino.
Depois de encontrar quem cometeu o crime, os motivos, a causa da morte, e resolver todo o quiz, os alunos voltaram para a sala de aula e apresentaram suas versões a delegada de polícia, representada pela Profa. Dra. Patrícia Gorisch, responsável pela atividade.
O primeiro grupo a acertar foi o do aluno Jackson Pedro Ferreira e recebeu dois pontos extras na P1. “No final das contas, acabamos conseguindo montar os enigmas, as pistas, e fomos certeiros quanto ao assassino do caso”, comenta.
O aluno ainda ressalta que a cooperação de todos foi fundamental para a solução da atividade. “O trabalho em grupo fortalece o indivíduo, porque ninguém faz isso sozinho. Enquanto uns estavam correndo, outros estavam desvendando as pistas ou tentando obter mais informações para montar os quebra-cabeças”.
Para a docente, a inclusão da gamificação em sala de aula é importante para que os estudantes interajam uns com os outros, desenvolvam habilidades essenciais para o mercado de trabalho e também tenham a oportunidade de estudar de forma leve e divertida.
“Coloquei os alunos andando por vários ambientes da Unisanta. A proposta é eles revisarem a P1 em forma de jogo; então, no meio disso, há perguntas da prova e, a cada pergunta, eles ganham mais pistas. O objetivo desse jogo é que eles busquem todas as pistas que estão espalhadas na casa azul. Uma das habilidades desenvolvidas é o trabalho em grupo, pois, quando estão trabalhando, por exemplo, no escritório, ou mesmo como juiz ou promotor, você tem uma equipe e precisa pensar junto para resolver problemas jurídicos”, finaliza.