De forma inédita, a história de superação e talento do maestro e pianista João Carlos Martins foi entrelaçada por ele mesmo à história de sucesso do Complexo Educacional Santa Cecília (Colégio e Universidade Santa Cecília), em noite memorável que celebrou o Jubileu de Ouro – cinquentenário da Instituição. Martins e sua Orquestra Bachiana Filarmônica se apresentaram na última segunda-feira, dia 3, no Coliseu.

Compartilharam desse momento, lideranças que representam os mais diversos segmentos da Baixada Santista, colaboradores, alunos e ex-alunos do Santa Cecília, além de pessoas da comunidade em geral que foram contempladas com convites por meio da parceria com o Jornal A Tribuna.
O evento teve transmissão ao vivo pela Santa Cecília TV e pela web da emissora, para todo o mundo, através do site www.santaceciliatv.com.br.

Tudo foi cuidadosamente planejado. Com muita sensibilidade e beleza, o concerto apresentou os momentos mais significativos da vida e carreira de João Carlos Martins e da trajetória do Complexo Educacional Santa Cecília, dirigido pela família Teixeira. Desde a fundação da pequena escola primária, em 1961, até os dias de hoje, quando é considerada a maior instituição de ensino da Baixada Santista, respeitada no Brasil e no exterior, assim como o trabalho brilhante de Martins.

Superação – Com atuações aplaudidas em vários países do mundo, João Carlos Martins tem um marco divisório em sua carreira: um acidente que prejudicou suas mãos, mas mudou sua história.
Aos 64 anos de idade, impossibilitado de tocar piano, foi aprender regência e se reinventou como músico, abraçando grandes causas da humanidade. Passou a visitar a periferia das cidades e a realizar concertos com músicos populares, como Chitãozinho e Xororó e a Escola de Samba Vai Vai, que terá uma participação no espetáculo, com a presença de ritmistas da agremiação.
João Carlos Martins passou a revelar cantores líricos e músicos brasileiros ao mundo. Um deles é o jovem tenor Jean William, que esteve presente no concerto do maestro em homenagem à Unisanta.

Uma história de superação também foi vivida pelo casal Milton e Nilza Teixeira, fundadores do Complexo Educacional, que assumiram o desafio de fazer da Educação a razão de suas vidas, na busca pela formação de uma sociedade com mais qualidade de vida. Além de alcançar a excelência no ensino da educação básica à pós-graduação, tendo formado profissionais que hoje ocupam posições destacadas no País e no exterior, a Instituição é referência em responsabilidade social, com mais de 2 milhões de atendimentos oferecidos gratuitamente nas áreas da Saúde, Direito, Engenharia e outras, realizados no triênio 2008/2010.

Bachiana Filarmônica – A qualidade dos músicos da Bachiana Filarmônica, selecionados entre as melhores orquestras brasileiras, tem sido elogiada pelo mundo afora. São profissionais que fazem questão de aprimorar seu talento com trabalho e estudo. Assim, a orquestra, fundada em 2004, não tardou a ganhar o merecido reconhecimento. Após quatro temporadas em que se apresentou pelo Brasil, encantou o público americano com atuações de gala sendo duas no Carnegie Hall, em 2007 e 2008 e três no Lincoln Center, em 2009,2010 e 2011 – NY.

João Carlos Martins – O maestro João Carlos Martins se eleva a um patamar raramente alcançado por outros músicos brasileiros no século XX. Considerado um dos maiores intérpretes de Johann Sebastian Bach, teve como um dos pontos altos de sua carreira a gravação da obra completa para teclado deste gênio da música. Logo após, devido a problemas físicos, teve que abandonar a carreira de pianista, canalizando para a regência sua paixão pela música.

A história de superação e talento do maestro e pianista João Carlos Martins é mostrada no documentário “Quis o destino”, de Ricardo Carvalho.

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