A atriz e diretora teatral Christiane Tricerri esteve na Universidade Santa Cecília (UNISANTA), com o intuito de buscar subsídios para seu trabalho de interpretação e direção na peça sobre Patrícia Galvão, a Pagu, que deverá estrear no mês de abril. Acompanhada por outros integrantes do seu grupo teatral, Christiane conversou demoradamente com a presidente da mantenedora da instituição, Dra. Lúcia Maria Teixeira Furlani, autora do livro e vídeo-documentário Pagu, livre na imaginação no espaço e no tempo.
“Foi uma conversa bastante proveitosa”, destaca Lúcia. “Acredito que Christiane conseguiu captar muito da personalidade multifacetada de Pagu, o que, por certo, servirá de muita valia para seu trabalho de laboratório, visando a criação do personagem.
Essa não é a primeira vez que Lúcia é procurada por gente ligada ao teatro e TV para falar sobre Pagu. Recentemente , Miriam Freeland, que interpreta Pagu na minissérie Um Só Coração, da Rede Globo de Televisão, fez uso da obra de Lúcia para compor seu personagem.
Da mesma forma, a autora da minissérie, a escritora Maria Adelaide Amaral, buscou dados em Pagu, Livre na Imaginação, no espaço e no tempo, para desenvolver o roteiro de sua obra.
Além de Christiane Tricerri, que veio à Cidade para coletar mais informações, cheiros, toques, material para compor a montagem da peça que, por enquanto, tem o nome Pagu, também estiveram na UNISANTA Tila Teixeira Pinto (assistente de direção), Sabrina Greve (atriz), André Cortez (cenógrafo), Beatriz Azevedo (dramaturga), Miló Martins (iluminadora), José Maria Carvalho (preparação corporal), Henrique Mariano (diretor de produção, Iriz Cavalcanti (produtora executiva), Germano Melo e Mejeca (atores).
Segundo Christiane, a peça mostrará Pagu interpretada por três atrizes. “Vamos tentar expor a relação de Patrícia com a palavra, mostrando-a como jornalista, escritora e poeta. Venho pesquisando há muitos anos, mas há dois tenho me entregado integralmente ao projeto. A estréia será dia 3 de abril, no Sesc Belenzinho, em São Paulo. Na peça, Christiane utilizará textos do livro de Lúcia, inclusive a carta que Pagu escreveu da prisão, como prisioneira política, para Geraldo Ferraz.
Em Santos, o grupo realizou ainda um ensaio-laboratório, na Cadeia Velha, onde funciona a Oficina Cultura Pagu, mantida pelo Governo do Estado. Aberto ao público, o ensaio foi feito na mesma cela (3), na qual Pagu esteve presa.