Os professores da Universidade Santa Cecília (Unisanta), Elio Lopes e Cesar Capasso, deram entrevistas para o Caderno Especial de Sustentabilidade do jornal A Tribuna, no domingo (5/6), publicadas nas páginas F-5 e F-6.
Em quatro páginas de matérias, autoridades e pesquisadores na área abordam a preocupação com o planeta e as mudanças climáticas provocadas pelo consumo desenfreado dos recursos naturais, que “já causaram estragos na economia global”.
Em uma destas matérias, o professor e coordenador do curso de pós-graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho da Unisanta, Elio Lopes, informa que países ricos têm solução barata para tratar o lixo orgânico que é produzido. O tratamento biológico através da digestão anaeróbia é o sistema mais moderno e que já é amplamente adotado nos países desenvolvidos.
Por esse sistema, segundo Elio Lopes, o lixo orgânico é aproveitado na Dinamarca para gerar aquecimento em aldeias. Na Suécia o lixo fornece combustível para frotas de ônibus;
Já as usinas de incineração de lixo na Baixada devem ser descartadas, afirma o engenheiro, “Na Alemanha, onde estive, eles levam as cinzas dos produtos incinerados para cavernas de 500 metros de profundidade. É um material tóxico. Colocaríamos onde aqui?”.
Na matéria intitulada “Construções verdes no lugar da selva de pedras”, o professor da disciplina de Conforto Ambiental, Cesar Capasso, comenta sobre projetos sustentáveis. Lembra que a utilização de luz natural por mais tempo reduz o gasto de energia, enquanto a ventilação e o revestimento da construção podem diminuir a necessidade de ar condicionado.
Para o professor Capasso, mesmo que as pessoas se preocupem com o consumo de água, muitas delas não lembram quando a questão é energia elétrica. “As pessoas associam gasto de luz com a eficiência do aparelho de ar-condicionado, mas não é só isso. Orientações corretas em relação ao sol fazem boa diferença”, cita Capasso.