O engenheiro e coordenador do curso de Pós-Graduação em Segurança do Trabalho da Universidade Santa Cecília (Unisanta), Élio Lopes dos Santos, foi fonte dos jornais ATribuna e Boqnews sobre a mortandade de peixes no estuário decorrente do incêndio na Alemoa, e sobre a destinação do lixo, discutida pelo Fórum da Cidadania.
“A morte dos peixes é o primeiro sinal de que a Baixada Santista está diante de um desastre ambiental”, explica o engenheiro para o jornal ATribuna. “Pegou fogo em álcool e em gasolina. Essas substâncias chegam nas galerias e ganham o Estuário rapidamente. Elas suprimem o oxigênio da água com muita facilidade. A fumaça preta do incêndio contém substâncias tóxicas que, em contato com a água, têm reações químicas que suprimem o oxigênio. Sem ele, os peixes não conseguem respirar e morrem mesmo”. O jornal apresentou o título : “Peixes aparecem mortos em quatro cidades da Baixada”, na folha A6, de domingo (05/4).
Destinação do lixo
O Boqnews desta semana (28/3 a 3/4) abordou o assunto “Qual o destino do seu lixo?”, na página 4. O professor explicou, em sua apresentação no Fórum da Cidadania realizado na semana passada, que os incineradores geram outros tipos de resíduos, muito mais poluentes, e, por isso, não constituem uma opção. “Se for para buscar outras tecnologias porque não se fala do plasma, que não gera poluentes. Os países mais desenvolvidos estão abandonando a tecnologia (incinerador). O problema está na manutenção dos equipamentos para não gerarem poluentes cancerígenos”.