Nicholas conquistou a terceira medalha consecutiva aos 39 anos, sendo o competidor mais velho do Mundial a conquistar uma medalha. Todas as medalhas conquistadas pelo Brasil na competição, até agora, foram de atletas da Universidade Santa Cecília.
colaborou, Julia Mayorca
A conquista da terceira medalha, consecutiva, de Nicholas Santos nos 50 m borboleta no Campeonato Mundial de Esportes Aquáticos teve repercussão em jornais como A Tribuna, Globo Esporte e UOL Esportes. Os meios de comunicação parabenizaram Nicholas e comentaram seu desempenho na competição, que acontece em Gwangju, na Coreia do Sul.
O site Globo Esporte comentou sobre o recorde do nadador, batido nesta edição do Mundial. “O termo ‘F5’ pode ser muito bem utilizado para Nicholas Santos. Aos 39 anos, ele conquistou a medalha de bronze na prova dos 50m borboleta do Campeonato Mundial de Natação, que está sendo realizado em Gwangju, na Coreia do Sul. Assim, atualizou um recorde que já era dele: o de nadador mais velho a conquistar uma medalha na história dos Mundiais, já que, aos 37, tinha sido prata em Budapeste 2017, na Hungria”.
Em entrevista, Nicholas contou o “segredo” para sua longevidade na natação. O comentário foi ressaltado em matéria no Santaportal. “Acho que sou bem focado com o que eu faço. Não só com a natação, mas também com a empresa de treinamento que tenho. Procuro não ficar olhando o tempo todo para o que o vizinho está fazendo. Eu me cuido e tem fator genético que foge do meu controle. Todos os recursos têm dado resultados”.
O Terra trouxe o retrospecto do nadador da Universidade Santa Cecília, até chegar à medalha. “O caminho até o feito, porém, foi difícil. Nicholas se classificou para as semifinais na 11ª colocação, após desempenho abaixo da média. Na semi, melhorou e conseguiu ir para a decisão com a segunda melhor marca. O veterano busca vaga nas Olimpíadas de Tóquio (2020) nos 50m livre, tendo em vista que a prova dos 50m borboleta não está no programa olímpico.”
Ao fim da prova, Nicholas comentou seu desempenho e o site UOL Esportes citou a entrevista: “Foi um pouco distante do que eu tinha planejado. Acho que, na saída, o árbitro segurou bastante, o que atrapalha um pouco. Estou muito feliz aqui, mais um mundial, com 39 anos”, analisou o atleta em entrevista ao SporTV.
Como terceiro colocado, Nicholas fez um tempo de 223s78, ficando a apenas um centésimo do quarto lugar. O ouro foi para o americano Caeleb Dressel, que bateu o recorde mundial da prova com 22s35. O russo Olegg Kosyn levou a prata, finalizando a prova com 22s70.