Como deixar a tão sonhada casa própria bonita e aconchegante sem gastar muito. Esta é a proposta da 1ª Mostra de Decoração em Habitação Popular, realizada pelos alunos dos cursos de Arquitetura e Urbanismo e Design de Interiores da Universidade Santa Cecília (Unisanta), em parceria com a Caixa Econômica Federal.

A abertura da exposição acontece no próximo dia 7, às 18 horas, no Conjunto Habitacional Jardim Castelo, que fica entre as avenidas Mário Daige e Vicente de Carvalho e Rua Orsep Bozokian, no Jardim Boa Esperança.

A mostra poderá ser conferida pelo público nos dias 8 e 9, das 11 às 21 horas, e no dia 10, das 11 às 16 horas. A entrada é franca.

O objetivo da exposição é dar, aos futuros moradores do conjunto habitacional, diversas idéias de como projetar e decorar os imóveis. As casas foram concebidas em um novo conceito de habitação popular. Trata-se de um sistema evolutivo, que possibilitará ao responsável ampliar a habitação, de acordo com sua capacidade financeira.

Cada ‘casa evolutiva’ conta com 28 metros quadrados de planta, mas que pode chegar a 56 metros quadrados, com a ampliação (andar superior). O projeto prevê, inclusive, reforço de estrutura, com vergas de concreto armado, colocadas nos pontos onde deverão ser abertas as janelas no andar superior.

Conjunto Habitacional – O residencial popular contém 170 casas, sendo que 36 delas já foram entregues este mês. As obras, orçadas em R$ 2,5 milhões, estão sendo executadas com recursos do ‘Operações Coletivas FGTS’, financiado pelo Fundo de Garantia de Tempo de Serviço (FGTS), fruto de uma parceria entre a Prefeitura de Guarujá e o Ministério das Cidades.

Serão contempladas famílias que ocupavam as favelas do Caranguejo e Marinheiro; as áreas de risco na Vila Baiana; a área pública entre as avenidas Mário Daige e Vicente de Carvalho, no campo do Rubro Negro; e mais algumas do bairro Cachoeira. Todos os beneficiados estão inseridos no programa ‘Locação Social’.

Ao receberem as unidades, as famílias começarão a pagar parcelas de R$ 37,00 mensais, durante sete anos, que serão depositadas no Fundo Municipal de Habitação de Interesse Social.

O Fundo, gerido pelo Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano e Habitacional (CMDUH), faz parte do Sistema Nacional de Habitação, previsto na Política Nacional de Habitação. Com esse instrumento, o Município poderá implementar novos programas habitacionais, a fim de resolver a questão de maneira sustentável.