Deixar a arte “viva” para o colorista concluir o processo. Essa é a função do inker, ou arte-finalista, profissão atual de Denis Freitas, formado em Publicidade e Propaganda na Universidade Santa Cecília (Unisanta), em 2008.

“Um inker deve saber trabalhar em vários estilos e traços para se adequar bem aos projetos com diversos profissionais diferentes. Deve transformar um sketch em uma arte perfeita, ou como chamo, ‘desenhar no nankin’”, afirma Freitas.

Agenciado pela Impacto Studios, atualmente Denis estuda propostas para trabalhar com comics no mercado europeu e na DC Comics, editora responsável por títulos como Superman, Mulher Maravilha e Batman. Em 2007, lançou um fanzine, com o roteirista Arnaldo Pereira e o especialista em cultura japonesa, Leandro Altafim. Após dois anos fazendo testes para entrar no mercado norte-americano, Denis iniciou sua atividade como inker, em 2010.

Entre os seus trabalhos mais recentes, destacam-se Vision Machine (Pak Man Productions) e Jimmy Olsen (DC Comics). Em seu currículo constam ainda os títulos: Dungeon Siege (Dark Horse) e Lady Death (Boundless).

“Desde sempre, preferi assistir animes e séries japonesas na TV”, diz o inker, que teve como primeira atividade o título Vision Machine.

Denis também trabalhou em agências de publicidade da região, mas a vocação para os quadrinhos falou mais. “Acredito que no meu trabalho atual, a Unisanta foi mais para o lado de saber como atingir os leitores das comics”, conclui.