Que tal amenizar as transformações físicas e emocionais provenientes da gravidez, com dança do ventre? Apesar de incomum, a prática do estilo auxilia os movimentos da pélvis e quadris, bem como reduz a sensação de incomodo e dores.
As alunas Renata Rosa Corrêa e Anne Karollina de Moraes, do Curso de Fisioterapia da Universidade Santa Cecília (Unisanta), praticantes da atividade, foram a São Paulo aprimorar técnicas e, ao lado da Fisioterapia, resolveram aplicá-las em gestantes do Núcleo de Atendimento à Mulher da Unisanta, sob supervisão da professora Cláudia Oliveira, coordenadora do Núcleo na área de Uroginecologia.
“Me sinto ótima. Não tenho mais dores na coluna e consigo dormir bem. Nunca pensei que pudesse fazer esses movimentos, é uma dança que estamos acostumadas a ver mulheres com corpos bem definidos”, diz Simone de Lima Borazo, grávida de seis meses.
As estudantes são estagiárias da Clínica de Fisioterapia da Universidade e contam que estão trabalhando as técnicas aprendidas com as futuras mães há dois meses. “Nossa iniciativa deu certo e ajudou no desenvolvimento das pacientes”, comenta Karollina.
Outro fator destacado pelas futuras fisioterapeutas é o benefício à auto-estima, que, segundo elas, passa a ser maior por ser uma dança que estimula a sensualidade. “Me sinto mais sensual, além de ter poucos episódios com dores”, revela Vivian Elaine Alflen, mãe de Alice, que nascerá em janeiro.